Uma obra de mais de 1.500 m² parada. Até poucos dias atrás, essa era a realidade do ginásio da escola Águas Brancas, em Três Coroas. Contudo, um trabalho intenso da Administração dá sinais de que moradores do bairro e da cidade podem acreditar na resolução do impasse que impede a utilização da estrutura.
O procurador jurídico da prefeitura, Vinicius Behs, explica a situação. “Quando o prefeito assumiu em 2021, essa obra ainda estava sendo executada. Ao longo desse período foi percebido alguns defeitos de construção e até de contratos, então, uma perícia de engenharia foi encomendada para dar uma olhada geral na obra e diversos problemas foram constatados. A partir disso, se resolveu abrir uma sindicância investigatória interna”, esclarece.
Com as pendências resolvidas, um novo processo licitatório vai ser aberto para conserto das inconsistências e finalização da obra.
Mais detalhes da obra
O ginásio poliesportivo fica ao lado da Escola Municipal Águas Brancas, em rua e bairro de mesmo nome.
A estrutura construída tem 1.807,89 m² e foram investidos, segundo informações amplamente divulgadas desde o início da obra, quase R$ 2,3 milhões de recursos próprios, vinculados à pasta da Educação.
O projeto de execução da obra, na época, foi dividido em duas partes e realizou também a construção de um amplo espaço para auditório no mezanino, vestiários, palco, copa e uma arquibancada pequena.
Eles comentam
“Mais do que ninguém, nós queremos a efetiva conclusão e entrega dessa obra para a comunidade. Por isso, nos dedicamos a resolver o que precisava para, assim, dar continuidade à obra. Agora o próximo passo é cercar o local e depois fazer os reparos necessários para poder entregar o ginásio para a comunidade, sem que ofereça nenhum perigo para quem for utilizar”.
Alcindo de Azevedo, prefeito de Três Coroas.
“Além de todo o trabalho realizado anteriormente [abertura de sindicância e contratação de perícia], tivemos que fazer uma tomada de contas especial no Tribunal de Contas da União (TCU), para informar sobre as irregularidades encontradas (…) A princípio, essa obra já estava paga, então, para fazer algumas coisas de novo, precisava de um embasamento forte para justificar, por isso, tivemos que passar por diversos processos que demandam tempo”.
Vinicius Behs, procurador jurídico.