A igrejinhense Fátima Narciso de Moura, de 38 anos, sofreu um acidente de moto no dia 1º deste mês de abril, em frente a Prefeitura de Igrejinha. Ela teve uma fratura grave na perna esquerda e, em consequência disso, ficou internada até a última sexta-feira (12).
Desde que se acidentou, Fátima ficou baixada no Hospital de Pronto Socorro (Canoas), no Hospital São Francisco de Assis (Parobé) e no Hospital Bom Pastor (Igrejinha). Nesse período, ela precisou passar por duas cirurgias. Em uma delas, foi necessário colocar em sua perna duas placas de platina e parafusos. Além disso, ela recebeu pelo menos 80 pontos.
Nos próximos dias, a acidentada terá uma nova consulta de avaliação, para ver se o seu corpo rejeitou ou não as placas implantadas. Outras cirurgias não estão descartadas.
Apesar do ocorrido, Fátima agradece por não ter acontecido algo pior. “Deus cuidou de mim e não tirou a minha vida, pois tenho uma filha pequena. Eu só pensava nela quando estava no hospital de Canoas, sem poder receber visita”, conta a igrejinhense.
Até o dia do acidente, Fátima trabalhava com estagiária numa escola de educação infantil do município. Devido ao tempo que será necessário para se recuperar, o seu contrato teve de ser interrompido. Atualmente, a ex-estagiária está sem renda e precisa de ajuda para pagar as suas despesas básicas, como alimentação e a compra de seus medicamentos, que são caros. A primeira remessa de remédios custou R$ 318,00 e dura só 10 dias.
Momento difícil
O fato de não poder trabalhar causa sofrimento em Fátima. “Essa fase minha está sendo muito difícil, pois eu era uma pessoa muito ativa e nunca dependi de ninguém para nada. Sempre trabalhei. Agora, eu não posso pagar uma conta se quer, pois nem renda tenho. Vai passar, eu creio, mas até lá eu conto com a ajuda de quem puder ajudar. Dinheiro para a próxima remessa de remédios eu não tenho, mas está na mão do Pai. Ele vai colocar anjos. Eu creio”, desabafa ela.
Amigos e familiares criam vaquinha on-line
Fátima mora no Residencial Erna Grings, no Bairro Bom Pastor, e tem uma filha de 14 anos para criar. Ela está acionando o seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT).
O seu companheiro trabalha numa fábrica de calçados em Parobé, mas devido as faltas que teve em função da assistência à companheira, ele praticamente não receberá salário e perderá os seus benefícios de assiduidade.
Para ajudar, amigos e familiares estão realizando uma vaquinha on-line. Os interessados podem ajudar através da chave Pix: [email protected]. A família também aceita doações de alimentos, materiais de limpeza e higiene. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (51) 98040-7931.