Jonas Soares
de Taquara
Um grupo de estudantes do curso de mecânica da Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato (Cimol), de Taquara, deram mais um passo importante em sua criação. Após desenvolverem o primeiro protótipo para cães que sofreram amputações, onde obtiveram sucesso, agora chegam para trazer conforto para mais um cãozinho.
Com 2 anos de idade e uma deficiência devido a uma má formação na pata dianteira, o cãozinho Guerreiro o próximo felizardo do projeto, já recebeu o primeiro protótipo. “Nesse primeiro modelo que fizemos não ficou bom o encaixe na patinha, já temos a impressão do segundo, precisamos testar”, afirma Pablo Daniel de Oliveira, 18 anos de Três Coroas, um dos integrantes do grupo.
A iniciativa faz parte da grade curricular do curso, que exige dos estudantes um projeto de pesquisa. Também participam, Ryan Lucas da Silva, 17 anos, de Nova Hartz e Pablo Baun Júnior, 17, de Sapiranga, os três são os autores do projeto, com a orientação do professor Daniel Souza Rocha. Também com auxílio do coordenador do curso de Mecânica, o professor Marcos Eugênio Frozza.
Premiações e perspectivas para o futuro
No início deste mês, o grupo de alunos foi premiado com o primeiro lugar na categoria Ensino Médio na XII Mostra de Iniciação Científica Júnior na Faccat, em Taquara.
De acordo com o professor Daniel Rocha, a premiação trouxe visibilidade ao grupo e o credenciou para a Mostratec 2020. Atualmente os estudantes estão pré-incubados na Feevale e aguardam a participação em um Pitch.
Projeto que começou em 2018 mostrou grande evolução
- Os alunos começaram o projeto ainda no segundo ano do curso, em 2018. A ideia do trabalho partiu da observação do grupo, que para as pessoas, o mercado de próteses em casos de amputações está mais desenvolvido. Contudo, no caso dos animais ainda é um mercado em expansão, sem opções de produtos disponíveis.
- Com a ajuda de uma veterinária, os estudantes conheceram toda a anatomia dos cães e colheram informações importantes para desenvolver o protótipo. Depois, começou a fase de pesquisa e desenho do material, foi utilizada uma impressora 3D, disponível no Cimol, em que os desenhos são feitos no computador, permitindo todos os ajustes nas peças a serem desenvolvidas.