Região – Dando continuidade ao apoio que o Ministério da Saúde vem prestando aos estados e municípios desde o início da pandemia, foram autorizados, na última sexta-feira (19), mais 458 leitos de UTI adulta para atendimento exclusivo aos pacientes graves com Covid-19, em caráter excepcional e temporário, no Rio Grande do Sul. As autorizações são para o reforço da estrutura hospitalar em 26 municípios do estado (aqui na região do Vale do Sinos e Paranhana, quatro hospitais foram contemplados), conforme Portaria nº 499/2021. O valor do repasse mensal será de R$ 21,9 milhões retroativo à competência de março de 2021.
O Ministério da Saúde tem apoiado irrestritamente os estados e municípios durante a pandemia da Covid-19, atendendo com ações, serviços e fornecendo infraestrutura para o enfrentamento da doença. A autorização de leitos de UTI covid-19 ocorre sob demanda dos estados, que têm autonomia para disponibilizar e financiar quantos leitos forem necessários.
A medida fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) e leva atendimento para a população em todo o país. Apesar de estados e municípios terem autonomia para criar e habilitar os leitos necessários, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, disponibiliza recursos financeiros e auxílio técnico para o enfrentamento da doença.
O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas. Entenda como ocorre a autorização
O pedido de autorização para o custeio dos leitos covid-19 é feito pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dessas unidades. Para a autorização, basta que estados e municípios cadastrem a solicitação na plataforma SAIPS observando os requisitos necessários. Os critérios são objetivos, para dar celeridade e legalidade ao processo e garantir o recurso necessário o mais rápido possível. Entre os aspectos observados nas solicitações de autorização estão a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e corpo clínico para atuação em UTI.
Alívio junto ao Hospital Sapiranga
- A diretora executiva do Hospital Sapiranga, Elita Cofferi Herrmann, avaliou esse avanço. “É uma vitória e agradecemos, mas salientamos que ainda há um déficit. O que nos repassam é R$1.600,00 a diária de UTI e o nosso custo é R$2.600,00. Mas é claro, qualquer ajuda no momento é bem-vinda, pois estamos tendo um gasto expressivo com insumos e medicamentos, que tiveram um aumento considerável. A equipe de trabalho também foi aumentada com a pandemia”, disse Elita. Quem também valorizou a conquista foi a prefeita de Sapiranga, Carina Nath. “Estou muito feliz com essa habilitação. Lutamos muito junto ao senador Heinze e deputados para conseguir esse custeio dos leitos UTI. O Hospital Sapiranga é referência!”, disse Carina.