Região – Chegando a três meses de funcionamento, o aplicativo Civida já faz parte da história de muitas pessoas. A ferramenta tem a proposta de fazer a mediação entre quem precisa e quem tem para doar ou vender equipamentos de saúde, incluindo empresas. Em um tempo em que existem facilidades proporcionadas pela tecnologia, o Civida se destaca como um diferencial em seu segmento, atendendo demanda de grande parte da população.
O desenvolvedor do aplicativo e responsável pelo projeto, Lucas Reinhardt, afirma que a repercussão é nacional. “Estamos com um espaço muito bacana. O Civida já está sendo mencionado em outras regiões do Brasil. Conseguimos atingir status de ‘queridinho da população’ por fazer conexões entre as partes, porque era isso que faltava”, destaca. Lucas explica que os mais idosos geralmente têm dificuldades em utilizar a ferramenta, por isso o suporte é oferecido também por telefone e registro no site. “A gente percebeu que não podíamos só ficar no aplicativo. Por isso, começamos a fazer algumas entregas de quem doa ou vende para quem solicita”, completa. A equipe responsável ainda trabalha para acionar as partes quando alguém deixa de responder sobre algum item, e também emprega recursos de mobilidade quando há dificuldades relativas à distância. O desenvolvedor enfatiza que “a palavra chave é ‘canalizar’. Se órgãos e entidades canalizassem suas doações através do aplicativo, uma gama muito maior de pessoas seria atingida e beneficiada”.
Novidades vão impulsionar ações
O Civida tem cerca de quinhentos downloads feitos através do site e da Google Play e já foi utilizado para mais de cinquenta doações e empréstimos. O rápido crescimento vem acompanhado de novidades: em breve, usuários de Iphone também poderão baixar e utilizar o aplicativo. Além disso, os desenvolvedores do projeto estão em tratativas com transportadoras para que sejam parceiras da iniciativa e auxiliem na logística de entrega, fornecendo um frete gratuito ou mais barato, garantindo que pessoas, longe uma das outras, possam usufruir de vendas e doações.
As primeiras histórias já podem ser contadas
Em julho, diversas ações e trocas entre usuários, o menino Lucas Boeira, de São Leopoldo, recebeu de Carolina Silva, de Taquara, um andador infantil, que custa cerca de R$ 600 comprado novo. “Carolina quis colocar seu andador infantil, que não utilizava mais, para doação no Civida, e foi através do aplicativo que a família do Lucas viu o equipamento. A mãe do menino acessou a ferramenta e encontrou o andador que o filho precisava. O Civida conectou as partes”, completa Lucas.
O projeto já conquistou a confiança de entidades e angariou parceiros, como os hospitais de Parobé, Igrejinha e Três Coroas. Lucas ressalta que o engajamento e capilaridade destas instituições é primordial para a plataforma.
Foto: Claucia Ferreira