Por Matheus de Oliveira/Câmara de Vereadores de Parobé
A Câmara de Vereadores de Parobé encerra o ano de 2022 repassando para a Prefeitura o valor de R$ 1.150.000,00 (um milhão cento e cinquenta mil reais). O montante é relativo às economias na gestão da Casa Legislativa, sob comando do presidente Marquinhos Friedrich (PDT).
Uma vez integrados ao orçamento da Prefeitura, os recursos repassados pela Câmara são de livre utilização. No entanto, o presidente em exercício costuma sugerir áreas para investimento. Neste ano o Executivo se comprometeu a utilizar o valor para adquirir uma ambulância para a Secretaria de Saúde, um ecógrafo para a UBS do bairro Integração e impressoras 3D para equipar todos os laboratórios de informática das escolas municipais.
“Construímos tudo em conversa com os secretários. Na área da saúde, precisamos de um veículo capacitado para a transferência de pacientes e até mesmo a busca em casos de mobilidade reduzida. Já o ecógrafo será adquirido porque hoje temos uma fila de espera de mais de 1.000 pessoas, sendo preciso esperar três meses para a obtenção do exame. Com essa aquisição ainda vamos economizar cerca de R$ 30 mil por mês, que é o valor pago para empresas terceirizadas”, explica o presidente Marquinhos.
Na área da educação serão compradas impressoras 3D para equipar os laboratórios de informática. “Dessa forma, vamos transformar todos os laboratórios de informática em laboratórios Maker. Isso contribui para o processo de modernização que vem acontecendo dentro das escolas municipais”, acrescenta Marquinhos.
Em seus dois anos de gestão, Marquinhos devolveu ao Executivo um total de R$ 2 milhões. Em 2021, foram repassados R$ 850 mil ao Executivo. “Mesmo pegando ainda efeitos da pandemia e realizando uma reforma no prédio da Câmara de mais de R$ 200 mil, conseguimos esse grande resultado em dois anos”, conclui.
Entenda a devolução
Os recursos do Poder Legislativo provêm de repasses que o Poder Executivo faz mensalmente. Quando o valor não é gasto, por lei, as Câmaras são obrigadas a devolver o montante. No entanto, cada Câmara tem total autonomia para gastar 100% do valor caso julgue necessário. Cabe à Presidência definir quais serão as prioridades e quanto será gasto pela instituição.
