Igrejinha/Três Coroas – Desde o começo do mês de junho, a Brigada Militar já realiza o trabalho da Patrulha Maria da Penha, nos municípios de Igrejinha e Três Coroas. O trabalho já é realizado no 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (1ºBPAT), desde o fim do mês de abril deste ano, quando começou pelas cidades de Gramado e Canela, onde a patrulha continua a pleno.
O objetivo da Patrulha Maria da Penha é apoiar à mulher vítima de violência e também o fortalecimento das ações de fiscalização das medidas protetivas de urgência, dessa forma contribuindo para o desenvolvimento pessoal das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.
A guarnição é formada por Policiais Militares treinados especificamente para dar apoio e fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas, atuando na fiscalização ativa e especializada referentes as ocorrências registradas e encaminhadas pelo Poder Judiciário.
A fiscalização e adoção de providências serão realizadas no sentido de que a Patrulha Maria da Penha cumpra alguns requisitos. O acompanhamento é realizado através de visitas domiciliares, formando um elo e estabelecendo um canal de comunicação a ser utilizado entre os órgãos. Inclusive mantendo contato com representantes de outros órgãos públicos que integram a Rede de Atendimento à Mulher, para quando necessária alguma intervenção específica.
A Capitã Francieli Ronsoni, comandante da 3ª Companhia Igrejinha, responsável pelo policiamento ostensivo da Brigada Militar nos municípios de Igrejinha e Três Coroas, destaca o início das atividades desse novo trabalho desenvolvido na Região: “É importante ressaltar que o atendimento pós ocorrências das mulheres vítimas de violência doméstica através da Patrulha Maria da Penha é desenvolvido por uma dupla de policiais militares treinados e aptos a atender esse tipo de ocorrência. A guarnição seguirá um roteiro com os endereços de mulheres que tenham medidas protetivas deferidas pelo judiciário. Essa ação visa dar efetividade à tais medidas, proporcionando segurança as mulheres, além de orientá-las e apoiá-las a sair do ciclo de violência familiar”.