Taquara – O combate às chamas no pavilhão de lixo industrial em Taquara completou 24h na manhã desta quinta-feira (27). O trabalho é intenso e difícil devido à quantidade de resíduos (em altura e distribuído pelo terreno), que limitam o alcance das máquinas.
Outro agravante é o material tóxico presente no local. De acordo com o secretário de Obras de Taquara, Bruno Cardoso, por conta desse tipo de resíduo, não é possível apagar o fogo apenas com água. “Como tem muita caloria, muito material totalmente combustível por ser lixo industrial, ele fica queimando por baixo do resíduo. A única forma de combater é aterrando”, explica Cardoso.
São cinco escavadeiras e um trator esteira trabalhando no local, no entanto, segundo o responsável pela pasta, as equipes estão enfrentando obstáculos também pela altura da montanha de resíduos. “A maior dificuldade é movimentar esse aterro para cobrir o fogo”, cita o secretário.
Os Bombeiros estão com equipes de profissionais de Taquara, Igrejinha, Sapiranga, Parobé e São Leopoldo no local. Secretaria de Obras e Serviços e Defesa Civil da cidade auxiliam no trabalho, assim como operários de Igrejinha, cedidos pela prefeitura, com maquinários e equipamentos. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM) também está presente, acompanhando os trabalhos.
