As constantes ocorrências de acidentes na rua Plínio Salgado do bairro Viaduto, em Igrejinha, tem preocupado a prefeitura da cidade, que desde o primeiro acontecimento em agosto deste ano e que culminou na morte do motorista de 78 anos, tem pensado em soluções para amenizar qualquer eventual acidente. Em setembro, mesmo com as intervenções já feitas, novamente um caminhão acabou perdendo o controle e a tragédia só não foi maior devido ao trabalho conjunto da secretaria de Obras com a prefeitura, que providenciaram a colocação de aterros de areia no local onde ficava a feira do produtor que foi destruída no primeiro acidente e acabaram impedindo de que o caminhão invadisse mais casas. De acordo com o secretário de obras e trânsito, Valdecir Schröer (Nico), um estudo técnico será contratado para entender o que pode ser feito além do que a prefeitura já fez e assim evitar que mais acidentes aconteçam novamente.
No entanto, enquanto essa avaliação não acontece, mais aterros serão colocados no local, além de pneus de patrola e placas para criar uma espécie de barreira mais reforçada em toda extensão do local.
Diferença de pouco mais de um mês de um acidente para o outro
Em agosto um caminhão com placas de São Francisco de Paula estava descendo em direção a área urbana de Igrejinha, quando perdeu o controle e destruiu o prédio em que funcionava a feira do produtor do bairro e bateu em uma casa, que ficou danificada em decorrência da pancada.
Um automóvel Chevrolet/Corsa branco, com placas de Novo Hamburgo (IMP-3242) e um Toyota Fielder, que era conduzido por uma mulher grávida foram atingidos, na ocasião, um homem de 43 anos, um de 19 e uma mulher de 36 foram conduzidos ao Hospital Bom Pastor de Igrejinha. O motorista do caminhão, identificado como Remi Carlos Zini, de 78 anos, morreu no local. Na época, uma moradora da casa que foi atingida relatou ao Jornal Repercussão Paranhana que não havia ninguém em casa na hora do acidente. ““Eu tinha ido trabalhar e a pequena recém tinha saído para o colégio então a gente ficou sabendo depois só, mas as coisas dentro de casa estragaram, a estrutura ficou toda danificada”, disse a moradora.
Estrutura foi consertada
- De acordo com os Bombeiros Voluntários de Igrejinha, a igreja atingida no momento do acidente foi interditada apenas no dia para que a Defesa Civil fizesse uma avaliação mais aprofundada dos estragos no local, mas foi liberada para o conserto da parte que foi danificada.
Segundo informações de populares, a parte atingida pelo caminhão foi consertada com algumas madeiras e a igreja voltou as suas atividades pouco tempo depois do acidente.
A estrutura foi uma das atingidas no último acidente que aconteceu na rua Plínio Salgado, que culminou na morte de um jovem de 26 anos, em um local com um histórico de tragédias.
Outras três casas
Os BVI, através do comandante Joni Feltes também informou que as outras três residências atingidas no último acidente estão interditadas e não há ninguém morando no local.
Uma das residências já estava bloqueada devido ao primeiro acidente, que também destruiu o prédio da feira do colono que ficava no local. Segundo Nico, a nova estrutura para a comercialização dos produtos coloniais já está em fase de conclusão de entrega e deve ser inaugurada em breve.
As outras duas foram interditadas após a segunda tragédia, que acabou ferindo também um homem, de 72 anos, que estava consertando o telhado de uma das casas e caiu, sofrendo ferimentos leves.