Por Weslei Fillmann
Presente em cinco dos seis municípios do Vale do Paranhana, a Agesan-RS está expandindo os seus trabalhos em Rolante. Já atuante no setor de águas, agora inicia o processo de regulação de resíduos sólidos, que compõem o lixo gerado no município e o tratamento de esgoto.
O trabalho realizado pela Agesan segue no objetivo de fiscalizar aquilo que é feito por outras empresas. No setor de tratamento de água, a empresa busca defender o consumidor, garantindo um padrão de qualidade para consumo da população. A economicidade também é trabalhada pela Agesan, que é a busca do resultado pelo menor custo possível, mantendo a qualidade na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos.
Para contar com os serviços da Agesan, não há requisitos necessários. O órgão público, após ser solicitado, passa a regularizar a sua situação no município e inicia as operações.
De acordo com a Lei Federal de Saneamento Básico, nº 11.445/2007 e o Decreto Federal regulamentador nº 7.217/2010, todo município tem a obrigação de contar com um órgão fiscalizador dos serviços de saneamento prestados aos moradores. Para isso, há uma série de diretrizes definidas por lei, que buscam sempre melhorar a eficiência dos processos operacionais das atividades desenvolvidas na prestação de serviços públicos de concessionárias.
Expansão para outros municípios e contratação de profissionais: os rumos da Agesan no estado
Prefeito de Rolante e presidente da Agesan-RS, Pedro Rippel afirma que a agência está expandindo a sua atuação para diversos municípios do estado, inclusive em outras regiões. Atualmente, no Vale do Paranhana, Sinos e em cidades como Nova Santa Rita e Canoas, os trabalhos começaram recentemente em Tramandaí e Ivoti e estão chegando em Xangri-lá. Outra região que pode ser atendida em breve é a fronteira oeste, onde a Agesan já mantem contato com uma Prefeitura. Para 2023, é visada a operação em 30 municípios, pois a maioria não possui o serviço de regulação de resíduos sólidos.
Do início ao fim do processo
O diretor-geral da Agesan-RS, Demétrius Gonzalez, afirma que todos os responsáveis pelo setor de triagem de resíduos em Rolante vão ter as suas questões contratuais conferidas pela agência reguladora. Isso deve ocorrer justamente porque a agência é responsável por fiscalizar todo o setor, desde a coleta até a destinação final.
A projeção de resíduos que devem passar pelo processo de triagem, na estação rolantense da rua dos Farrapos, alcança mais de 2,6 mil toneladas. O trabalho deve ser feito durante todo o ano de 2022, com a supervisão da Agesan.
De acordo com o diretor-geral Demétrius, ao menos 11 colaboradores estão atuando no centro de triagem, realizando a separação dos resíduos e garantindo a destinação correta de cada material, favorecendo o desenvolvimento do município e o alcance dos serviços da Agesan.