Região – O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) tem atendido um significativo número de pessoas no vale do Paranhana, especialmente em Taquara e Parobé. Desde janeiro até julho deste ano, mais de 1300 ocorrências já passaram pela organização, somando os dois municípios. Parobé registra cerca de 700 atendimentos, de acordo com Rodrigo Leal, coordenador do programa há cerca de um ano. Leal explica que os casos mais comuns são de aposentados que recebem descontos indevidos em seu benefício, na maioria das vezes advindos de empréstimos não solicitados que caem em suas contas. Já em Taquara, as reclamações mais recorrentes são sobre a prestação de serviços após a compra dos produtos. A demora em ressarcir os casos de devolução e a falta de agilidade para prestar manutenção em itens que apresentam problemas são as grandes queixas dos taquarenses, que têm o secretário de Desenvolvimento Econômico, Adelar Marques, à frente do Procon municipal. O índice de resolução dos problemas do consumidor nas duas cidades ultrapassa 90%.
Coordenadores fazem alertas
É preciso estar atento na hora da compra, seja de forma presencial ou online. Os coordenadores destacam que é importante saber que tipo de atenção será oferecida pelo responsável pela venda após a aquisição. A leitura de contratos também continua sendo primordial para compras e empréstimos, assim como a desconfiança de ‘ofertas boas demais’.
Recente aumento na gasolina exigiu ação
Recentemente, a região registrou um grande aumento nos preços do combustível. Em alguns postos de Parobé, o valor chegou a R$4,75, enquanto em Igrejinha o litro saía por R$ 4,09. A diferença mobilizou o Procon de Parobé, que notificou os postos do município, dando prazo de sete dias para apresentação de notas fiscais de compra dos últimos 30 dias, para identificar se os aumentos foram abusivos. Caso seja comprovada a irregularidade, os estabelecimentos podem ser autuados pela entidade.
O coordenador de Taquara explica que não receberam denúncias nesse sentido. Adelar afirma que a ilegalidade seria comprovada caso todos os postos utilizassem o mesmo valor de venda do produto final, configurando um cenário de cartel. Como isso não ocorreu, nenhuma medida foi tomada.