Igrejinha – Com um projeto pioneiro na região do Vale do Paranhana, a cidade de Igrejinha iniciou recentemente as obras no prédio que receberá a incubadora tecnológica da cidade.
O espaço físico da antiga secretaria de Educação será utilizado e de acordo Leandro Horlle, que esteve à frente das negociações desde o início, a intenção é de que a incubadora atenda de seis a dez projetos, que passem por um processo de incubação de até dois anos. “A ideia é de que esses projetos virem empresas consolidadas e que possam continuar instaladas no município de Igrejinha gerando emprego e renda, com um segmento que ainda vai crescer muito”, explica Horlle.
O ex-secretário de administração do município ainda destaca que a cidade irá oferecer toda a infraestrutura operacional para o funcionamento do local. Por outro lado, o suporte técnico necessário para a operacionalização será disponibilizado pela Faccat – Faculdades Integradas de Taquara, através de uma parceria firmada no fim de 2019. Agora, a instituição de ensino está aguardando a finalização da obra para iniciar o processo de seleção das startup’s.
Prefeitura ressalta objetivos
“Orientar e aconselhar os jovens empresários visando inspirá-los, desenvolvê-los e conectá-los, de modo a alavancar os seus empreendimentos. Também serão feitas reuniões, palestras com empresas que também nasceram de startup’s, entre outras ações”, de acordo com a administração, esses são os princípios que nortearão o trabalho desenvolvido pela cidade através da incubadora.
Estrutura e detalhes do espaço da incubadora
- Marcio Feller, assistente de secretaria e responsável pelo setor de compras da Prefeitura de Igrejinha, conta que a obra está sob responsabilidade da empresa Igrejinhense Irmãos a Obra e os investimentos realizados na estrutura chegam a R$ 24.772,16.
A ideia inicial da administração era iniciar os trabalhos da incubadora ainda no primeiro semestre de 2020, entretanto, em decorrência do momento vivido por conta da pandemia do coronavírus, as obras previstas para o prédio acabaram iniciando há aproximadamente duas semanas. Feller ainda destaca que materiais do prédio da antiga secretaria de Educação foram reaproveitados no espaço que abrigará a incubadora. Além disso, após a conclusão interna da obra, a fachada também receberá uma restauração.
Administração pensando no futuro
Outro fator destacado por Leandro é de que, depois de anos, a cidade possui condições financeiras para investir em programas e ações que visem sustentabilidade econômica do município no futuro. “A partir dessa perspectiva a gente identificou algumas atividades que vão ter um futuro promissor e entre elas, lógico, que está a questão tecnológica, que é o que mais tem crescido no segmento econômico em importância, em tecnologia e tudo mais”, avalia o ex-secretário.
Lideranças comentam
Joel Wilhelm, Prefeito de Igrejinha.
“Acredito que a incubadora é um processo que acelera o desenvolvimento de novos empreendimentos, porque através da parceria com a FACCAT, os projetos selecionados além de um espaço adequado ao seu desenvolvimento, receberão ainda o apoio especializado de uma instituição de ensino reconhecidamente de excelência.”
Leandro Horlle, ex-secretário de administração.
“Temos uma expectativa muito positiva, justamente no crescimento desse projeto, porque é o que mais vem tendo crescimento. Então, aliados a inexistência de uma incubadora no Vale do Paranhana, nós queríamos sermos os pioneiros.”
RETRATAÇÃO
Diferente do que foi divulgado na edição impressa do Repercussão Paranhana do dia 18/04, o valor investido na obra da incubadora é de R$ 24.772,16 e não R$ 20.378,82.