O transporte público é utilizado em muitos casos como uma alternativa para curtos deslocamentos. Seja para ir até a área central de um município, ou até mesmo como uma única forma de locomoção, usuários deste tipo de serviço costumam ser assíduos.
Em Parobé, no entanto, há décadas, a população enfrenta problemas com relação ao assunto. De acordo com a Prefeitura, os problemas relativos ao transporte público de passageiros são históricos na cidade e perduram por mais de 20 anos, perpassando por várias administrações municipais. “Quando assumimos a gestão, elencamos o transporte de passageiros no município como uma de nossas prioridades e estamos trabalhando para viabilizar o mesmo”, destaca a Prefeitura, através da sua assessoria de imprensa.
Com o objetivo de resolver estes impasses, a Administração contratou recentemente uma empresa de engenharia especializada que vai realizar um estudo técnico que servirá como base para a elaboração do projeto básico de licitação para a nova empresa que irá operar o transporte coletivo na cidade.
Detalhes como número de linhas, trajetos e custos, tanto para a empresa quanto para o usuário final constarão neste levantamento.
A previsão, conforme a Administração parobeense, é de que o estudo seja realizado e entregue pela empresa até o final deste semestre, ficando para o ano de 2022 a abertura de um processo licitatório.
Reclamações são frequentes no Legislativo
- Atentos a causa, os vereadores de Parobé recebem apontamentos constantemente sobre o transporte de passageiros. Gilberto Gomes (Republicanos), um dos parlamentares que coloca a pauta em debate frequentemente, relembra que o assunto é alvo de reclamações desde o seu primeiro mandato. “Recebo uma demanda grande, principalmente sobre a questão dos horários, que não são cumpridos. Bairros que não são atendidos. Temos, por exemplo, os bairros que vão para Igrejinha, Muck, Emancipação… nessa região não tem transporte”, ressalta. “Sem contar a questão da acessibilidade, o pessoal que tem essa necessidade, tem dificuldade também”, conclui.
Sérgio Padilha (Cidadania), também conta que, constantemente, recebe depoimentos descontentes e reforça que o maior problema apontado pela população é a falta de horários. “Conversei, recentemente, com os moradores do Residencial Azaleia e eles me relataram que tem um horário de manhã e outro de tarde, aí os aposentados querem ir no Centro para receber, por exemplo, e não tem ônibus. Tem gente que não tem dinheiro para pagar Uber e acaba contando com o transporte público”, explica.
Além dos vereadores citados, pedidos de providências envolvendo o assunto também foram registrados pelo suplente Diego Rodrigues (MDB) e pelo vereador Betinho (PDT).