2019 começou e uma doença que vem sendo motivo de preocupação no Rio Grande do Sul segue deixando as autoridades de saúde em alerta: a dengue. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, desde o início do ano há 54 casos confirmados no estado.
As visitas na região do Vale do Paranhana começaram no início do ano e continuam no intuito de auxiliar a comunidade a eliminar todo e qualquer tipo de foco da doença.
Das seis cidades do Vale, o município que registra mais casos positivos de identificação do mosquito é Três Coroas, com um total de 48. Do início de 2019 até o dia 30/03/2019 foram realizadas 2.230 visitas a imóveis do município; nesse mesmo período foram coletadas e analisadas 1.119 larvas.
Em Rolante a previsão para 2019 é de que aconteçam 405 visitas de PES e 800 visitas no LIRAa. Já em Taquara, de acordo com o secretário de Saúde Vanderlei Petry, o número de visitas é indefinido, pois o serviço é realizado durante o ano todo, não se restringindo a apenas uma época do ano.
Em Parobé já foram realizadas 9000 visitas em um período de três meses. De acordo com um levantamento realizado pelo Jornal Repercussão Paranhana, não há nenhum registro de caso confirmado de nenhuma doença provocada pelo mosquito aeds egipty (Dengue, Zika ou Chikungunya). No entanto, no Estado, já chega a 339 o número de municípios infestados pelo inseto. Igrejinha, Taquara e Parobé fazem parte desta lista.
Para facilitar a denúncia dos focos de mosquito da dengue, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), criou o aplicativo RS Contra Aedes em parceria com a TelessaúdeRS/UFRGS e SISQUALIS. Por meio da plataforma, a população pode denunciar os locais com possíveis focos do mosquito e enviar fotos, assim como saber como se prevenir dos sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito.
Números da dengue nos seis municípios
do Jornal Repercussão Paranhana
Atenção constante!
Paulo Silva, Agente de combate à endemias de Rolante.
“LIRA significa levantamento rápido de índice para AEDES AEGYPYI , PES significa ponto estratégico, exemplo: cemitérios, floriculturas , borracharia, ou seja, todo ponto que acaba sendo risco para proliferação do mosquito.”
Vanderlei Petry, Secretário de Saúde de Taquara.
“O serviço é feito todo ano, não é sazonal, então são centenas de amostras larvárias coletadas. Do Aedes Aegypti, no ano passado, foram encontradas três amostras, mas nenhum caso confirmada de contaminação.”
Vanderlei Haag, diretor de Vigilância de Saúde de Parobé.
“Diariamente eu e os Agentes de Endemias, Aline e Cleber estamos na rua, nos meios de comunicação buscando alertar e conscientizar a população a respeito da importância de realizar os cuidados necessários.”
Atenção
- Os cuidados para que o mosquito não se prolifere podem ser tomados por todos e a participação da comunidade é fundamental, visto que pequenos detalhes podem fazer a diferença, para isso, basta que que todo recipiente que possa acumular água seja tampado. Garrafas vazias devem ser guardadas com o gargalo virado para baixo. Pneus devem ser guardados em locais onde não tenham contato com aguá. Pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia para não acumular água. Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises. Lixeiras fechadas e piscinas tratadas o ano inteiro também ajudam a combater a disseminação do mosquito.
Texto: Lilian Moraes
Fotos: Divulgação