Construída há mais de 170 anos décadas por José Tristão Monteiro, a Casa de Pedra de Igrejinha possui uma rica história e a Prefeitura do município está trabalhando para restaurar esse símbolo do município. A edificação foi a primeira casa de alvenaria da Colônia do Mundo Novo e levou cerca de dois anos para ficar pronta.
Depois de construída, serviu de posto comercial e abrigo para os viajantes que passavam pela região. Segundo consta em registros no Arquivo Histórico do Estado, a localidade no entorno da casa foi fundada em 7 de outubro de 1846, com o início da venda de lotes.
Atualmente, o prédio da casa de pedra está localizado em um bairro que hoje carrega o seu nome é considerada uma edificação tombada pela lei municipal de Igrejinha.
Na época, serviu de casa de comércio, que recebia produtos como feijão, cana de açúcar e milho, dos colonos das região, que forneciam os mantimentos para a venda por considerarem mais lucrativos.
Somente visitação externa
Atualmente a casa se encontra em situação de risco, ou seja, se alguém quiser visitar a edificação, precisa ir acompanhado de um profissional, pois partes dela podem ceder. Então não há como realizar visitas na parte interna. Quem quiser conhecer pode apenas vê-la pelo lado de fora.
Busca de parceiros para a restauração do local
- O projeto surgiu em 2015, a partir de um fórum municipal de cultura realizado em Igrejinha. Na época, uma menina participou do projeto ciências sem fronteiras e esteve na Itália, onde concluiu o seu curso de arquitetura e se disponibilizou em criar um projeto inicial de restauração apresentado neste fórum. A partir deste projeto, segundo o vereador e integrante do Conselho Estadual de Turismo, Juliano Muller, foi iniciado o projeto de viabilização de restauração da Casa de Pedra, foi criado uma comissão e desde então se trabalha na busca de parceiros para dar continuidade. “É um processo delicado, o projeto ainda não foi inscrito na lei de incentivo a cultura. O desafio agora é encontrar mais pessoas para ajudar”, comenta.