Em 1969, os prefeitos das cidades de Taquara, Rolante, Igrejinha, Três Coroas e São Francisco de Paula sentiram a carência de uma educação de ensino superior para a população dos municípios da região. Pensando nisso, criaram a Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste (FEEIN) em 31 de dezembro de 1969. Assim, nascia a mantenedora das Faculdades Integradas de Taquara, a FACCAT.
A instituição teve início a partir de um convênio com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), quando em 1970 teria em Taquara uma extensão do Curso de Economia. As aulas da então Escola de Economia de Taquara aconteciam nas dependências do Colégio Santa Terezinha.
Em 1996, o espaço disponível no Santa Terezinha passou a ficar pequeno. Nesta época, a instituição possuía três faculdades: a de Ciências Contábeis e Administrativas, a de Economia e a de Educação (Pedagogia). Foi então que o Edifício Rubaya, ao lado do Santa Terezinha, passou a ser alugado. Não muito tempo depois, houve a necessidade de expansão para outros dois lugares: o terceiro andar do Banco do Brasil e as salas do Centro Sinodal Dorothea Schäfke no turno da noite.
Mudança para novo campus foi marco do crescimento
Após a mudança para o campus próprio, situado no Bairro Fogão Gaúcho, em março de 2000, a Faccat não parou mais de crescer. Em cerca de 3 anos, foram criados 12 novos cursos. Em 2007 a instituição passou a ser conhecida como Faculdades Integradas de Taquara, e hoje oferta cerca de 30 cursos entre graduação, pós-graduação e mestrado.
Delmar Backes: qualidade de ensino no DNA da instituição
Ele trabalhou para recuperar a credibilidade da faculdade junto a toda comunidade
Delmar Henrique Backes é natural do interior de Santa Cruz do Sul, onde estudou Filosofia no Seminário Maior de Viamão. Veio para Taquara em 1970, onde passou a lecionar no Colégio Santa Terezinha. Em 1979 assumiu a direção da Faccat. Foi ele quem trabalhou para recuperar a credibilidade da faculdade junto aos veículos de comunicação e a comunidade da região.
O objetivo principal para Backes sempre foi manter a qualidade de educação. Muitas pessoas não teriam curso superior na região se não fosse pelo auxílio que a instituição oferece, sempre que possível, àqueles que não tem condições de pagar pelos estudos. “No mínimo 50% dos egressos da Faccat tiveram ajuda, em algum momento, para poderem fazer um curso superior”, comenta o diretor-geral da instituição.
Backes lembra com carinho de quando o campus foi inaugurado, conta que não houve nenhuma solenidade. No dia 1º de março de 2000 os alunos entraram em sala de aula e tiveram ali a sua primeira experiência no novo campus.
Para os próximos anos, a Faccat tem o desafio de aperfeiçoar aquilo que a instituição já oferece, ampliar cada vez mais o trabalho junto a comunidade e conscientizar as pessoas de que a educação é muito importante. “O futuro da Faccat é cumprir com seu dever aqui na região”, finaliza Backes.
Excelência aliada ao cuidado com a
comunidade da região
Função da mantenedora é solucionar as questões sociais através do ensino
Nicolau Rodrigues da Silveira foi convidado, em agosto de 1978, a assumir a Presidência da Diretoria Executiva da Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste, mantenedora da Faccat. Em 1979, após um ano e dois meses de seu mandato, a instituição de ensino enfrentava um momento difícil, com baixa no número de alunos e pouco apoio da imprensa local e regional. Houve uma severa mudança nos critérios de gestão institucional, quando Delmar Henrique Backes assumiu a direção das faculdades e buscou trazer novos processos de administração, visando a qualidade do ensino e novos instrumentos de comunicação com a comunidade regional.
Atualmente a Fundação conta com 41 voluntários no seus quadros diretivos. São os integrantes do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva. Advogados, Contadores e Professores que prestam seus serviços sem remuneração. “O compromisso da FEEIN é o de ser, como sempre foi desde a sua criação, uma instituição genuinamente comunitária sempre voltada à inserção na comunidade, participando da solução das questões sociais onde os mecanismos do ensino possam contribuir para a construção de uma sociedade próspera, equilibrada e feliz” explica Nicolau, presidente da Fundação há 40 anos.
Texto: Gabriela Cardoso
Fotos: Divulgação