O ano de 2021 começou e questões como a garantia de itens básicos para a sobrevivência de suas comunidades continuam em pauta nas prefeituras do Vale do Paranhana. Através das suas respectivas secretarias, os municípios que abrangem o Vale distribuem cestas básicas para cidadãos em vulnerabilidade social, com o intuito de amenizar o impacto da pandemia do coronavírus.
No entanto, desde de 2020 a demanda aumentou consideravelmente em todas as cidades e sem auxílio financeiro do Governo Federal, as prefeituras estão precisando adequar seus orçamentos e promover campanhas para assegurar o auxílio (veja ao lado alguns exemplos).
Na cidade do voluntariado, em Igrejinha, no ano passado, foram destinadas às famílias 5200 cestas, este ano já são 1454. Já em Parobé, foram mais de 3500 cestas distribuídas desde abril de 2020. Este ano até o fim de março foram 683. Em Riozinho, conforme informado pela secretária de Assistência Social, Liamara Pretto, não há registros de quantas cestas foram repassadas no ano passado. Contudo, neste ano, foram realizados 173 atendimentos e 44 cestas básicas adquiridas com recursos próprios e doações, foram fornecidas.
O benefício eventual da cesta básica é um dos auxílios disponibilizados para famílias carentes após uma criteriosa avaliação das equipes técnicas das secretarias. Dúvidas sobre o aporte podem ser sanadas nos órgãos responsáveis de cada cidade.
Viabilização também acontece em Taquara, Três Coroas e Rolante
Dados disponibilizados pelas secretarias de Três Coroas, Rolante e Taquara também dão conta de um elevado índice de repasse de cestas. Segundo Rafael Altenhofer, secretário de Desenvolvimento Social e Habitação de Taquara, em 2021 o município já destinou 560 cestas. No ano passado foram 2100. Em Três Coroas, conforme a prefeitura, foram 7086 kits viabilizados em 2020. Este ano, até 22 de março, foram 1194.
Já em Rolante, em 2020 a distribuição girava em torno de 28 cestas semanais. Até 19 de março deste ano, 77 cestas foram repassadas pela Secretaria de Assistência Social, Habitação e Participação Popular, coordenada pela primeira dama, Alzira Rippel.
Secretários com a palavra
Mateus Spohr, de Igrejinha. “Sabemos que devido ao quadro pandêmico e de incertezas em que nos encontramos, somados ao fechamento do comércio e de indústrias, ocasionando maior desemprego ou diminuição de renda, restando assim, a procura pelo essencial.”
Liamara Pretto, de Riozinho. “Visto que o alimento é necessidade vital, a entrega das cestas básicas é de extrema importância. As pessoas em vulnerabilidade social nos procuram para amenizar essa situação, principalmente por causa do momento.”
Alex Bora, de Parobé. “Nossa equipe da secretaria avalia a real necessidade das pessoas que solicitam. A prefeitura comprou a maior parte dos alimentos distribuídos, mas também foram essenciais as doações de cestas básicas que repassamos de doações de empresas e da comunidade.”
Campanhas fazendo a diferença pela região
- Ações de arrecadação de alimentos estão mobilizando as comunidades pelo Vale. Em Igrejinha, a campanha “Feijão na Panela” ainda está acontecendo e interessados podem contribuir doando alimentos nos mercados parceiros, ou levando itens até o Centro Administrativo Lauri Auri Krause.
Na vizinha Taquara, a campanha “Juntos Contra Fome” irá arrecadar alimentos nos drive-thru’s de vacinação. Veja mais detalhes na página 16 desta edição.
Já em Parobé, para seguir atendendo as necessidades da comunidade, por meio da Secretaria de Assistência Social, a prefeitura está realizando a campanha “Ser Solidário”. As doações podem ser efetuadas diretamente na Secretaria de Assistência Social. O órgão está situado na rua Vera Cruz, 701, no Centro. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. Ou também pelo sistema de tele busca, com agendamento pelo telefone/WhatsApp 51 3543 8661.
Estão sendo aceitos alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza que serão repassados às famílias vulneráveis afetadas pela crise provocada pela pandemia da Covid-19.