Com mais de 100 anos de mercado e buscando manter o compromisso com o cooperativismo, o Sicredi, instituição financeira de crédito cooperativo, além de prestar serviço bancário para seus clientes, também demonstra preocupação com a sociedade ao incentivar diversos programas. Um deles, o de Cooperativas Escolares, é desenvolvido atualmente em duas escolas de Rolante (das séries iniciais até o 9º ano).
De acordo com Richard Fogaça, assessor de marketing da Sicredi Nordeste RS, o objetivo é que os estudantes administrem e desenvolvam uma cooperativa na vida real. “Para este ano, o Sicredi Nordeste RS já está entrando como parceiro em escola de Igrejinha e também teremos a implantação das cooperativas escolares em escolas da cidade de Riozinho”, afirma Fogaça.
O assessor de marketing da Sicredi Nordeste RS também garante que o programa deve ser ampliado em Rolante.
Cooperativismo em evidência na educação rolantense
Em Rolante, a EMEF Hugo Zimmer possui e desenvolve uma Cooperativa Escolar, outra ação do Sicredi, com o óleo de cozinha usado como objeto principal de estudo. O diretor, Leandro Schneider, destaca que uma das preocupações da escola para com a cidade é o fato de que como é um município rodeado de rios, as águas podem estar sujeitas a contaminação. “Um litro de óleo pode contaminar até dois litros de água, então queremos criar uma conscientização e incentivar o descarte adequado” comenta.
De acordo com Leandro, a iniciativa de começar uma cooperativa na escola partiu do Sicredi com a Secretaria de Educação de Rolante, através do Projeto União Faz a Vida. Seguindo os preceitos de uma cooperativa real, todos os anos são realizados uma assembleia, a diretoria muda e os trabalhos seguem.
Assunto do momento
Leandro Schneider, diretor da EMEF Hugo Zimmer.
“Através dele é possível gerenciar não só os dividendos, mas sobretudo as nossas emoções, nossa conduta, como lidamos com as pessoas. Aqui trabalhamos muito a empatia.”
Gabriel Cardoso, candidato a vice-presidente da cooperativa.
“Eu sempre sentia que não me destacava de nenhuma forma na escola. Ano passado eu entrei e me apaixonei pelo projeto, percebi o objetivo da cooperativa e isso passou a ser um jeito de viver a minha vida. ”
Wesley Martine, candidato a presidente da cooperativa.
“O que mais me incentivou foi os aprendizados que a gente tem dentro da cooperativa, porque tudo o que eu aprendo e aprendi em todos esses anos que eu estou nela, são coisas que eu vou levar para o resto da minha vida.”
Amanda Silveira, aluna integrante da cooperativa.
“O jeito que a escola traz isso para ensinar todos os conceitos do cooperativismo é bem interessante. O pessoal costuma aprender como separar lixo. Por exemplo, desde que a cooperativa começou não tem mais tanto lixo pelo pátio da escola.”
Texto e fotos: Lilian Moraes