Ações que geram resultados e colocam a educação em evidência. É desta forma que, ao longo dos anos, o trabalho da Administração igrejinhense ganha cada vez mais notoriedade, seja no que diz respeito à oferta de melhores condições estruturais ou de ferramentas pedagógicas para o uso dos professores ou alunos, o que impacta diretamente no desenvolvimento das aulas.
Durante o Igrejinha Mix – A Multifeira da Cidade, em entrevista ao Grupo Repercussão, a secretária de Educação, Cristiane Martin, destacou um projeto que está sendo realizado em parceria com a Associação de Amigos da Oktoberfest de Igrejinha (Amifest), relembrou ações realizadas este ano e falou sobre o Repercussão na Escola, iniciativa desenvolvida em parceria com a pasta. Confira detalhes na entrevista ao lado.
- Nós sabemos que a cidade se destaca a cada ano que passa com diversos projetos e ações, sempre trazendo novidades na educação. Aconteceu no início do ano a entrega dos kits. Quais são as outras principais ações que estão sendo realizadas no município, na área?Cristiane Martin – Nós trabalhamos há muitos anos com a formação de professores e esse ano não está sendo diferente. Então, o nosso carro-chefe é a questão da formação dos professores porque acreditamos que um professor com uma preparação boa vai conseguir desenvolver um bom trabalho. Estamos com vários projetos em andamento. Um deles é que, em 2023, pela primeira vez com uma parceria com a Amifest (Associação de Amigos da Oktoberfest de Igrejinha), estamos tentando resgatar a cultura alemã nas escolas. Temos também um projeto de robótica que iniciamos a formação mês passado e, agora, então, estamos aplicando com as turmas. Trabalhando para que isso tudo chegue ao aluno. Então, esse ano nós adquirimos kits de material escolar para os estudantes. Para 2024, a intenção é novamente entregar os kits para todos, buscando a qualidade da educação e eu acho que ao longo dos anos estamos conseguindo desenvolver um bom trabalho.
- O projeto junto com o pessoal da Amifest, de divulgar e resgatar a questão da origem alemã. No ano que vem nós comemoramos o bicentenário da imigração alemã, então esta já é uma das ações que está prevista?
CM – Este ano a Amifest nos procurou para criarmos uma parceria e está sendo muito interessante. Os alunos até cantaram os parabéns ao município de Igrejinha em alemão. Todo mês eles trabalham algumas palavras tentando resgatar um pouquinho. Não é a aula da língua alemã. É resgatar um pouquinho da cultura. Então, nós imaginamos que até o final do ano eles consigam falar algumas palavras, mas isso já vem trazendo resultados para que possamos relembrar e não perder algo que é tão bonito. Da cidade. Toda a parte da colonização. Dos imigrantes e do que Igrejinha se destaca, no voluntariado.
Vai despertando o gosto também por tentar uma segunda língua, mesmo que seja o dialeto que é o que eles estão tendo agora, mas, talvez, para algumas crianças isso desperte o desejo de mais tarde estudar a própria língua inglesa ou o alemão. - O município e o Jornal Repercussão tem uma parceria que é Projeto Repercussão na Escola. Temos diversas atividades, tem Copa Repercussão, oficinas de comunicação e entre outras ações. Queria que tu destacasse, também, qual a importância dos alunos conhecerem um pouquinho do trabalho que é desenvolvido pelo jornal e de inserir a informação, a cultura da notícia desde pequenos. Sabemos que foi um período complicado durante a pandemia, mas principalmente nas crianças a gente percebe como isso influenciou negativamente no aprendizado. Então, qual a importância da iniciativa para as crianças?CM – A pandemia trouxe vários prejuízos e creio que a educação foi uma das áreas em que mais se perdeu. Além da saúde, é claro. Mas na educação estes dois anos acabaram trazendo um atraso muito grande e, hoje, com a questão da tecnologia, as pessoas estão tendo pouco contato com o material impresso. Então, é a oportunidade de famílias, de crianças, poder ter esse acesso que muitas vezes para alguns não seria possível financeiramente, além de chegar na notícia, de ter todo esse trabalho, das próprias oficinas que o jornal oferece, mas essa outra parte de resgatar a importância talvez da família, poder sentar juntos. De ter esse momento, porque os alunos acabam levando o jornal para casa, então, vai além de fazer parte da disciplina de português em que eles também estão trabalhando, mas também oportuniza isso: une mais ainda as famílias, que podem ter acesso às notícias que às vezes em uma televisão não seria possível. Tudo é custo, também. Então, para as famílias que não tem tanto acesso é uma oportunidade que o município está ofertando, além de trazer notícias do Vale do Paranhana. Da região. E a copinha que neste ano nós fizemos com os nonos anos, eles não veem a hora de chegar para poder participar.