Colocar os alunos em uma posição de protagonismo e prepará-los para o futuro. Ainda que seja apenas um dos propósitos, reflete com fidelidade a missão das cooperativas escolares em Rolante. E é assim que, em seis educandários da cidade, a iniciativa faz sucesso e, além de oportunizar que os estudantes entendam os princípios do cooperativismo, incentivam ações ambientais e permitem que os associados convivam em um ambiente fora da sala de aula, troquem experiências e debatam sobre as melhores estratégias para o pleno desenvolvimento das cooperativas.
A ideia surgiu em 2016, com a fundação da CooperZimmer e da UniSanto, das escolas Hugo Zimmer e Santo Antônio, respectivamente, mas se consolidou com a chegada da Administração Pedro Rippel, que fortaleceu a atividade e expandiu para demais instituições de ensino. “Quando assumimos, tinha duas cooperativas. Conversamos com a Sicredi, argumentamos que valia a pena diante de todos os benefícios que a iniciativa oferece em uma escola e resolvemos continuar. Porque acreditamos. Criamos as outras quatro e inserimos ações cooperativas nas séries iniciais”, comenta Simone Tadiotto, secretária de Educação e Esportes.
Mais sobre a atuação e reconhecimento do trabalho por parte da FEDERASUL
Na escola Hugo Zimmer, os alunos (representantes na foto em destaque) recolhem oléo de cozinha, tampinhas, plástico e entre outros itens para destinar corretamente e arrecadar recursos para a cooperativa, que investe em ações estabelecidas no estatuto definido anualmente. “Aqui, por exemplo, uma das nossas metas de todos os anos é colocar, no mínimo, dez livros novos na nossa biblioteca”, detalha o professor orientador da CooperZimmer, Leandro Schneider.
Um dos tantos momentos marcantes desde fundação da cooperativa foi lembrado por Schneider. Em 2021, a entidade recebeu o prêmio Líderes e Vencedores em reconhecimento pela sua atuação.
Com orgulho, o professor comenta sobre. “Nós recebemos esse reconhecimento da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul). Foram 197 projetos inscritos através das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) dos municípios e destes, a nossa cooperativa escolar ficou entre as três iniciativas educacionais do Rio Grande do Sul. Então nós recebemos essa honra”, comenta.
Quem conhece sobre o assunto, comenta
“É importante a conscientização aos nossos alunos, de fazer este trabalho dentro de um contexto de continuação. E também dentro do empreendedorismo, onde eles podem idealizar um futuro, sonhar e, quem sabe, se tornar um pequeno empreendedor”. Simone Tadiotto, secretária de Educação e Esporte.
“A cooperativa escolar é uma iniciativa tanto pedagógica, quanto educacional. Na nossa escola, nós percebemos que, a partir do envolvimento com a cooperativa, os alunos desempenham com mais compromisso as suas atitudes envolvidas também na escola”. Leandro Schneider, professor orientador.
“Nós da CooperZimmer tentamos promover a sustentabilidade, por isso arrecadamos o óleo de cozinha usado, tampinhas, plástico e o alumínio para conseguirmos colocar em prática o plano de ação definido no início do ano”. Késia da Silva Machado, presidente da instituição.