Rolante – Há milhares de anos a beleza e o perfume das orquídeas fascinam os seres humanos. As primeiras referências escritas sobre essas plantas são chinesas e datam de 800 antes de Cristo. Mas essa paixão é bem mais antiga. Historiadores relatam que os povos indígenas costumavam utilizá-las para adornar templos e presentear as pessoas especiais.
Apesar de muita gente admirar e ter interesse em cultivar esse tipo de planta, muitas não se dedicam a essa cultura devido ao mito de que o cultivo delas é difícil. Mas não é bem assim.
Acontece que as orquídeas são da família botânica das Orchidaceae, uma das maiores famílias de plantas existentes. Elas estão distribuídas por todos os continentes, exceto na Antártida.
Desta forma, elas são de lugares diferentes, de clima e altitude variada. E tudo isso influencia no seu desenvolvimento sadio. Cada espécie tem características e necessidades diferentes. Alguns gêneros são cultivados na terra, outras em pedras e a maioria delas precisam de um substrato composto por lascas de madeira para se fixarem.
Segundo os orquidófilos (pessoas que cultivam ou estudam as orquídeas), antes de adquirir uma orquídea, as pessoas devem pesquisar ou se informar sobre as características e necessidades da planta. Isso pode ser feito através de livros, buscas na internet, ou em exposições, onde sempre tem pessoas conhecedoras do tema e que estão dispostas a conversar.
PALAVRA DE QUEM ENTENDE
O presidente da Associação Orquidófila do Paranhana, Adriano Montemezzo, conta que hoje em dia o conhecimento sobre as orquídeas se tornou mais acessível. “Hoje a gente encontra bastante informação disponível, principalmente através da internet. Lá, tem tudo sobre as características e necessidades de cada espécie. Também existem as associações, onde as práticas são ensinadas”, explica.