Ainda que os impactos da pandemia sejam cada vez menores no que diz respeito ao convívio dos alunos nas escolas, desde o início da retomada dos hábitos considerados comuns antes da pandemia, a preocupação com o desenvolvimento da alfabetização dos anos iniciais é uma constante em Rolante.
Para isso, em continuidade a um trabalho realizado desde 2021, a Prefeitura de Rolante, através da Secretaria de Educação e Esportes, entregou recentemente para os alunos do 1.º ao 3.º ano, a cartilha da alfabetização.
Criada por um grupo de professores especializados no assunto, a apostila serve como uma espécie de apoio para os estudantes, utilizada pelos educadores na rede municipal de ensino.
A secretária de Educação e Esporte, Simone Tadiotto, avalia a importância do uso do recurso nas escolas. “Eu considero um recurso pedagógico de suma importância, porque as escolas trabalham como um reforço para o aluno. Então, eles gostam. A criança gosta de ter o livro dela, de colocar o nome, de levar para casa, pintar como ela gosta”, citou.
Em 2022, diferente do ano passado, o município arcou com todos os custos da produção da cartilha, reforçando o compromisso com a educação rolantense.
Ferramenta feita para a realidade dos estudantes da rede municipal
Helenise Cirio, diretora da escola municipal de ensino fundamental Santa Zucatti, comenta sobre os reflexos da utilização da cartilha pelos alunos do educandário. “Como viemos da pandemia, observamos muitas dificuldades de aprendizagem, então, isso é uma ferramenta a mais, para todo mundo. Até para o próprio reforço que temos no turno inverso. Então, ele vem somar”, afirmou. “É algo a mais que estávamos precisando porque só o livro didático acaba não sendo o suficiente. Às vezes ele se torna muito difícil para as crianças em virtude de toda essa questão da pandemia. Destes anos que eles ficaram fora. Então, é o mais acessível, uma coisa que é nossa, que nós fizemos dentro da nossa realidade”, pontuou.
Secretária relembra início
- A responsável pela pasta lembra como surgiu a ideia da disponibilização do material na cidade. “No ano passado, quando retornamos em formato presencial, nós ficamos muito preocupados com a defasagem, principalmente com a alfabetização. Então, eu coloquei para as coordenadoras pedagógicas da secretaria a ideia de nós construirmos uma apostila para alfabetização do 1º ao 4º ano”, contou. “Elas gostaram da ideia, e convidamos alguns professores que trabalhavam com alfabetização há muitos anos, que tinham experiências. As educadoras vieram até a secretaria, onde fizeram a construção dessa apostila no ano passado, para ajudar na alfabetização”, explicou Simone.
Conforme a secretária, de um ano para o outro foram adaptadas algumas atividades e a faixa etária que utiliza a cartilha. “No ano passado, foi feito um trabalho intenso com as turmas de 3º ano, que hoje estão no 4º e estão bem”.