Identificar o público com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sobretudo garantir a prioridade no acesso aos serviços públicos e privados. Estes são os principais objetivos da confecção da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) que começou a ser executada recentemente em Igrejinha. No município, a CIPTEA está sendo elaborada por duas frentes: a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que está confeccionando para os usuários com diagnóstico atendidos pela entidade. E, ainda, através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que está agendando horários e atendendo o público que necessita de um auxílio para encaminhar o documento, contudo, o pedido da carteira pode ser efetuada pela internet, no site www.faders.rs.gov.br: acessar a aba serviços, selecionar a última opção da lista e seguir todos os passos necessários, com os documentos solicitados já em mãos.
Orientação válida para o momento da emissão da carteira através do site; fique atento
O secretário de Desenvolvimento Social do município, Mateus Spohr, alerta para a importância de portar todos os documentos no momento da solicitação por meio do site. “O único cuidado que se tem que ter é que quando a pessoa iniciar o processo de abertura pelo link, ela precisa estar com documentação completa, porque o sistema não permite fazer uma pausa ou voltar depois. Então, é importante ter os documentos desde o início do atendimento”, explica.
Importância do documento e uma causa antiga
- Carine Muller, coordenadora do CRAS de Igrejinha, ressalta a importância do documento para o público com TEA. “Quando temos a identificação deste público podemos pensar ações de intervenções juntamente com as famílias, no intuito de promover cada vez mais o acesso às políticas públicas do município e também a questão dos direitos”, ressalta. “Trabalhamos na lógica da garantia de direitos, então, é um direito que estamos garantindo, oferecendo essa carteirinha, sabendo que ele vai ter uma prioridade de atendimento”, conclui.
Spohr, por sua vez, relembra que a reivindicação pelo documento perdurava por anos. “Eu sei que é uma luta muito antiga por causa do conselho da pessoa com deficiência que o município tem, era uma pauta frequente e, agora, quando se iniciou as confecções, o pessoal ficou quase incrédulo”, conta o secretário.
Para mais informações sobre quais documentos são necessários para a confecção da carteirinha ou agendar um horário para a solicitação, basta entrar em contato com o CRAS pelo (51) 3545-3116 ou procurar a sede do órgão, que está situado na rua Theodoro Bischoff, nº 415 – Bom Pastor.