Cerca de 50 cirurgias na especialidade de traumatologia por mês. Esse é o número de procedimentos de média complexidade realizados no hospital São Francisco de Assis (HSFA), em Parobé, referência para a região 6 da 1.ª Coordenadoria Regional de Saúde, que abrange os municípios de Cambará do Sul, Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula, Taquara e Três Coroas.
A diretora técnica do HSFA, Caroline Salim, explica como funciona os atendimentos das especialidades na casa de saúde. “O hospital de Parobé atende as especialidades de cirurgia geral, cirurgia ginecológica, proctologia, urologia, traumatologia e vascular”, detalha. “O atendimento se dá por consultas ambulatoriais agendadas pelo sistema de Regulação Estadual, de maneira eletiva (sem urgência), respeitando a lista de espera do SUS. Sendo assim, os municípios para os quais somos referência cadastram os seus pacientes neste sistema para que sejam agendados aqui conosco”, complementa Caroline.
Sobre a especialidade, a médica contextualiza que o contrato da casa de saúde com o Estado se refere ao tipo de cirurgia e gravidade dos casos encaminhados para o município. “Casos de maior complexidade são encaminhados por esta mesma central de regulação para hospitais que tenham essa pactualização”, finaliza a profissional.
Oferecimento do serviço é valorizado por diretora
O trabalho realizado pela instituição parobeense é reconhecido pelo Estado e a estrutura disponível possibilita que milhares de pessoas sejam atendidas, o que é exaltado por Caroline ao ser questionada sobre a importância da prestação deste serviço em Parobé. “O HSFA é um hospital que tem capacidade de atender essas demandas cirúrgicas porque tem uma estrutura física completa e um corpo técnico muito qualificado e isso é de grande importância para as pessoas que estão aguardando essas cirurgias”, valoriza. “O atendimento dessas especialidades abrange em torno de 200 cirurgias por mês e isso tem um grande impacto na vida dessas pessoas. Por isso, o HSFA se dedica a manter esses serviços funcionando com qualidade e eficiência”, conclui a médica.
Pandemia ainda reflete na realização das cirurgias? Caroline responde
Na terça-feira (03), o Estado voltou a registrar óbitos por covid-19, foram os primeiros dois do mês, além de a média móvel também apresentar queda. E embora os números e impactos da pandemia tenham diminuído, a médica comenta sobre os reflexos do período no que diz respeito à espera dos pacientes para a realização de cirurgias na traumatologia. “Após a pandemia os serviços de cirurgia já foram reativados e, em Parobé, estão ocorrendo a plena, respeitando o volume cirúrgico que temos pactuado com o Estado. A fila que existe é uma fila única, gerenciada pelo Estado que encaminha pacientes tanto para Parobé quanto para outros municípios. Hoje existem 41 pacientes no Rio Grande do Sul aguardando nesta fila para traumatologia”, esclarece Caroline.
Conforme informações disponibilizadas no site oficial da entidade de saúde, o hospital São Francisco de Assis conta com quatro especialistas na especialidade.
