Satélites e drones serão usados em Taquara no enfrentamento à dengue

Coordenador de Defesa Civil, Matheus Modler; secretária Ana e Regina Rodrigues, veterinária da Vigilância Ambiental durante tratativas sobre ações de enfrentamento à Dengue. Foto: Divulgação

Taquara – Em um trabalho integrado entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Defesa Civil de Taquara, iniciam nesta segunda-feira (10) ações direcionadas ao enfrentamento e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, disseminador de doenças como a dengue, a chikungunya, a febre amarela, a zika, entre outras.

“A Secretaria de Saúde já tem o Plano Municipal de Combate à Dengue 2021 e estamos inserindo um trabalho específico de 90 dias com o apoio e suporte da Defesa Civil. É uma ação muito importante porque envolverá um sistema de geoprocessamento, a utilização de satélites e de drones”, menciona a secretária de Saúde, Ana Maria Rodrigues.
Dentre as ações previstas estão o levantamento de índice, com visitas diárias peridomiciliares (em que se examina frente, lados e fundos dos terrenos), pelos agentes de endemia nos bairros e localidades do Município; pesquisas em pontos estratégicos (PECs) realizadas a cada 15 dias por agentes sanitários, com a coleta de larvas; trabalho de conscientização com a distribuição de folderes em locais direcionados como em drives-thru de vacinação; manutenção e limpeza de áreas públicas com mutirões e recolhimento de inservíveis.
A SMS fará também o segundo levantamento entomológico (LIRA) até o dia 30 de junho e manterá atualizado o resumo semanal no Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SisPNCD), desenvolvido pelo Ministério da Saúde, que é o módulo de digitação de dados das fichas de campo do Programa Nacional de Controle da Dengue. Através dele, o município digita os dados coletados no trabalho de campo, e os envia à base central, onde poderão ser acessados e monitorados através de relatórios.
“Na parte da Defesa Civil, vamos mapear piscinas, terrenos baldios e cemitérios com a otimização de imagens de satélite que foram atualizados em outubro do ano passado. A prefeitura está em negociação para adquirir um drone também, mas por enquanto temos parceiros que darão este apoio em caso de residências que não permitirem a entrada dos agentes”, salienta o coordenador de Defesa Civil, Matheus Modler. A intenção, segundo ele, é utilizar imagens de satélites para identificar residências que têm piscinas e aquelas que não permitirem a entrada será utilizado drone para fazer a vistoria.