Riozinho passa a oferecer cilindros de oxigênio para terapias domiciliares

Serviço busca garantir atendimento enquanto pacientes aguardam estado. Foto: Divulgação

Riozinho – Diante da necessidade crescente de tratamentos domiciliares com oxigênio e da demora do Estado em enviar o insumo aos pacientes, a Prefeitura de Riozinho passou a oferecer empréstimo de cilindros para quem necessitar. A medida é paliativa e atende à demanda até que venham os recursos estaduais.

“Em alguns casos o serviço do Estado demora para acontecer porque tem que ser feito todo um processo, com exames, laudos, que por vezes demora de dois a três meses”, explica o secretário de Saúde Ramão Corso. Três cilindros foram comprados para implantação do atendimento, mas o secretário diz que existe demanda para mais. “Fizemos a compra com recursos do coronavírus porque é para pacientes com problemas pulmonares ou doenças respiratórias”, diz Corso, acrescentando que a Prefeitura já procura por modelos de parceria para a cedência de mais cilindros.

O secretário adverte que o tempo de espera de dois meses pode ser fatal para casos mais graves, e que sequelas neurológicas também podem ser consequência. “A partir disso, vimos que era necessário”, enfatiza. A solicitação de empréstimo para oxigenoterapia domiciliar só pode ser feita junto à Secretaria de Assistência Social se houver indicação de um médico.

Atenção especial para a saúde, diz o prefeito
O prefeito Marquinhos Pretto destaca que tem prestado atenção nas demandas da saúde desde que assumiu seu mandato. “Na campanha, o povo tinha muita reclamação desta secretaria. Então estamos com essa intenção de implantar novos atendimentos para ajudar”, comenta. Ele revela que novas ideias ainda devem entrar em prática. “A gente quer agregar mais coisas. É algo pensando no povo. Durante toda nossa gestão quero dar uma atenção especial para a saúde”, conclui.

Para doenças pulmonares
Conforme a prefeitura, a oxigenoterapia domiciliar é indicada para tratar doenças como fibrose pulmonar e displasia broncopulmonar, dando ao paciente a possibilidade de manter em 90% a taxa de oxigênio no corpo — quantidade ideal para que o organismo funcione normalmente.

Antes do serviço ser ofertado pelo município, os pacientes em espera tinham a opção de adquirir um cilindro por conta própria ou se dirigir ao hospital em casos de emergência. “Cilindros deste tamanho tendem a durar de três a quatro dias, dependendo do tratamento”, pontua o secretário de Saúde Ramão Corso. Na última semana, os três cilindros adquiridos pelo município estavam em utilização.