Riozinho intensifica ações para evitar casos de Febre Amarela na cidade

Toda vez que um bugio apresenta características diferentes das habituais ou é encontrado morto, os sinais de alerta para ocorrência de febre amarela se acendem nas cidades. Esse é o caso de Riozinho, onde a Secretaria de Saúde está redobrando as atenções para evitar que casos da doença sejam registrados no município após uma ossada do animal ser encontrada na localidade de Mascarada. Pelo avançado estado de decomposição não foi possível realizar os exames para constatar se a morte do animal ocorreu em decorrência de febre amarela, mas como a ocorrência foi em um local próximo de outro caso ocorrido em Rolante, onde a comprovação da morte do animal foi febre amarela, a  Prefeitura de Riozinho está em alerta para evitar que casos da doença sejam registrados na população do município.

Devido a dificuldade de combater o mosquito, a Secretaria de Saúde reforça que a vacinação garante a imunidade contra a doença. “Uma vez tomada a vacina, a pessoa está protegida  contra a picada do mosquito e não será infectado por febre amarela”, reforça a bióloga da prefeitura de Riozinho, Keli Pires, que está coordenando as ações que o município está realizando no combate a febre amarela.

Agentes de saúde auxiliam na prevenção da doença

Além de produzir materiais informativos com detalhes sobre a febre amarela e as ações necessárias para combatê-la, outras medidas também foram adotadas para garantir que a doença não se prolifere pela cidade. A bióloga do município, Keli Pires, promoveu uma capacitação para os agentes de saúde, visando que estes profissionais colaborem com a disseminação das informações para todas as localidades de Riozinho. “A ajuda da população é muito importante para combater a doença”, frisa Keli. “Sempre que as pessoas notarem um comportamento diferente nos bugios ou encontrarem algum animal morto, é muito importante que nos avisem rápido, para que possamos fazer os exames e verificar se é um caso de febre amarela ou não”, acrescenta Keli. A bióloga lembra também que a febre amarela é uma doença letal. “Se infectada, a pessoa corre muitos riscos, por isso é importante estar vacinada”, lembra. A vacina pode ser feita a partir dos 9 meses de idade até os 60 anos. Idosos, pessoas com comorbidades, grávidas e lactantes precisam passar por avaliação médica antes de fazer a vacina. A sala de vacinas da cidade oferece a imunização todas as quintas-feiras. “Como os frascos são multidoses, é preciso concentrar em um dia para aproveitar as doses disponíveis”, finaliza Keli.

Agente de transmissão

O mosquito é o principal agente transmissor da Febre Amarela, porém combater sua existência é praticamente impossível , já que ele é encontrado na mata. Como os bugios circulam entre áreas rurais habitáveis e nas matas, quando picados acabam sendo infectados, porém não transmitem a doença, mas acabam alertando para a circulação do mosquito.