Prefeitura de Igrejinha adquire turbilhão para potencializar sessões de fisioterapia

Atendimentos acontecem junto à Unidade de Saúde Bom Pastor. Foto: Lilian Moraes

Igrejinha – A Prefeitura de Igrejinha está investindo R$ 8,5 mil na compra de um novo equipamento para potencializar as sessões de fisioterapia. Chamado de turbilhão, o aparelho pode ser colocado em um tanque, banheira ou piscina para aquecer e provoca agitação na água – movimentação parecida com a de uma banheira de hidromassagem.

“É muito utilizado para fraturas, especialmente em pessoas que ficaram com um membro como tornozelo ou joelho imobilizado por muito tempo”, explica a fisioterapeuta Luciane Jungblut Becker, que atua como concursada no município. A profissional observa que parte do aquecimento proporcionado pela turbilhão o movimento de articulações que estejam rígidas. “Usamos bastante o equipamento porque acontecem muitos acidentes, e são encaminhados pra cá muitos pós-operatórios”, contextualiza.

O equipamento adquirido não será o primeiro a chegar na clínica. Um modelo mais antigo já faz parte da lista de patrimônios. “Essa é uma parte da fisioterapia que é muito importante. A população vai se beneficiar bastante disso, porque Igrejinha está muito bem servida neste aspecto”, diz a profissional.

De acordo com a secretária de Saúde Simone do Amaral, o número total de sessões realizadas a cada mês no município é próximo de 1.700. O dado considera os serviços oferecidos pelo município, através de convênios e pelo governo do Estado.

Atendimentos
A secretária explica que o atendimento na especialidade acontece de três formas: pelo serviço próprio do município, com sessões na clínica junto à Unidade de Saúde Bom Pastor e através de visitas a domicílio; através da compra dos serviços de empresas privadas que prestem o atendimento; e pelo governo do Estado, que também mantém contratualização com clínicas particulares.

Demanda por sessões é alta
Apesar das cerca de 1.700 sessões ao mês, a demanda não é integralmente atendida. Há uma fila de espera e a secretária de Saúde atribui a alta demanda ao perfil epidemiológico da comunidade. “Temos um grande percentual de pessoas com lesão por esforços repetitivos, pacientes idosos, outros com doenças crônicas”, exemplifica.

Em relação aos casos atendidos na clínica do município, a fisioterapeuta Luciane Jungblut Becker diz que não há um tipo de problema que seja destaque. “A demanda é parelha. Tem muita patologia crônica, como tendinite e problemas de coluna. Da mesma forma existe a demanda do pós-operatório e pós-fraturas”, pontua a profissional da saúde.