No último ano, a Prefeitura de Parobé investiu na reestruturação da aparelhagem dos consultórios odontológicos de seis unidades de saúde do município.
Foram investidos R$ 293 mil de recursos próprios na compra de diversos equipamentos, incluindo cadeiras odontológicas que custam mais de R$ 25 mil cada. Outros R$ 50 mil foram aplicados através do programa Rede Bem Cuidar RS, do Governo do Estado.
A cirurgiã dentista Laura Betina atende na rede e comenta sobre como essa renovação nos consultórios foi pensada. “Eram equipamentos antigos e, por faltar manutenção, estava dando muito transtorno. Por isso, começamos a pensar que equipamentos novos dariam mais condições de trabalho para o dentista e os profissionais também teriam melhores condições de proporcionar um melhor atendimento para os pacientes”, cita. “Prontamente a prefeitura abraçou essa ideia e a gente hoje conseguiu fazer essa mudança”, relembra.
Até o momento, segundo a secretária de Saúde Ana de Lima, foram reestruturadas as UBSs da Integração, Vila Nova, Pinhal, Alvorada, Laranjeiras – que vai ser inaugurada – e Cohab.
Secretária fala
Até o final do ano, conforme a secretária, a prefeitura pretende investir em equipamentos novos também para as UBSs do Morro da Pedra, Nova Parobé e Central, contemplando todas as nove unidades de saúde de Parobé.
Atendendo a todos
Pensando no público enfermo, que tem dificuldades de sair de suas casas para usar o serviço, o município também está providenciando a compra de um consultório portátil. “São cerca de 80 pacientes acamados na cidade e que precisam de um atendimento a domicílio por conta das suas limitações. Muitos têm a necessidade de oxigênio e de outras demandas, por isso, vamos fazer essa aquisição”, revela a secretária de saúde.
Mais comuns
Dentre os procedimentos mais comuns realizados em Parobé, a cirurgiã Laura cita as limpezas, extrações e restaurações, além de destacar um investimento que o município fez há cerca de um ano. “São procedimentos cirúrgicos como extrações complexas de sisos, biópsias e frenectomias que os municípios vizinhos não têm. Antigamente eram encaminhados para Igrejinha e os pacientes ficavam em uma fila de espera de mais ou menos um ano, coisa que a gente consegue resolver em dois meses”, conta a profissional.