Parobé inicia utilização de nova técnica para combater o mosquito da dengue

Fludora sendo aplicado em residência do bairro Guarujá, em ParobéParobé Foto: Kainã Bohn

Parobé – Em janeiro deste ano, a prefeitura de Parobé, por meio da Vigilância Sanitária em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, começou a atividade de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), nas residências do município.

A técnica, experimental no Sul, foi utilizada em um projetopiloto do governo do Estado em três municípios do Norte gaúcho, atingindo índices de combate a casos de dengue de até 94,2% em cidades como Rondinha.
Parobé é o pioneiro na utilização dessa técnica, entre os 67 municípios que integram a 1ª Coordenadoria Regional de Saúde, que engloba Porto Alegre, Região Metropolitana, vales do Caí, Paranhana e dos Sinos, além da Região Carbonífera.

Diferente da tradicional fumaça que dispersa inseticida no ambiente sem direcionamento, o BRI tem alvo definido. Funcionários passam o produto em paredes, rodapés, pilastras e locais estratégicos, internos e externos, das residências a 1,5m do chão, onde é mais comum que os mosquitos Aedes aegypti repousem.
Na fase inicial, o BRI está sendo aplicado em residências dos bairros Fazenda Pires e Guarujá. Para participar da aplicação, os interessados devem comparecer na sede da Vigilância, na rua Mário Mosmann, nº 100, no Centro para preencher o cadastro.

Borrifação no interior da residência / Foto: Kainã Bohn

A importância

A secretária de Saúde de Parobé, Ana Elisa Lima, destaca a importância do novo método utilizado no município. “É um produto bem importante que veio para o nosso município. Começamos, então, a aplicação do Fludora no dia 29 no nosso município, que é pioneiro nessa aplicação. Esse produto tem como objetivo matar o mosquito adulto”, reforça.

Aplicação nas casas do município

O técnico em Vigilância em Saúde, Cléber Roldão, fala sobre a aplicação do Fludora na cidade. “Nós temos interesse que as pessoas participem desse novo método. Quanto mais pessoas aderirem a esse trabalho junto com a Vigilância e a Secretaria de Saúde, iremos conseguir atingir mais residências e diminuir o número de mosquitos. Pedimos para que as pessoas que têm interesse em fazer a aplicação em suas casas nos procurem na sede da vigilância e façam o cadastro, explicaremos tudo certinho como vai proceder a aplicação e é rápido, pediu num dia, dois dias depois no máximo a gente já vai tá na casa da pessoa fazendo a borrifação”, destaca.

Cléber Roldão e Ana Elisa Lima / Foto: Kainã Bohn