Uma ampliação de um serviço considerado essencial foi efetivada em Parobé e deve contribuir para que mais pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) possam contar com a hidroterapia.
Em uma parceria renovada com uma academia da cidade, o número de atendimentos passou de oito pacientes por mês para 25.
Conforme contextualiza a secretária de Saúde do município, Ana Elisa de Lima, a necessidade da extensão do contrato ocorreu em função da alta demanda que a saúde possui nessa área. “Com o contrato antigo não tínhamos como atender mais gente. Nós encaminhávamos poucos pacientes. Conforme observamos a necessidade e o resultado que é positivo, nós solicitamos então um contrato maior e conseguimos aditivar ele”, explica Ana.
Outro fator que motivou a Prefeitura de Parobé a buscar esse aumento no número de atendimentos, foi a covid-19. A responsável pela pasta explica que em decorrência da doença, pacientes do município foram encaminhados para o serviço. “Entendemos que esse movimento se fez necessário para atender, principalmente, quem passou pelo vírus e acabou ficando com alguma sequela”, conta.
A hidroterapia é aplicada na recuperação muscular e foca na reabilitação física de problemas pontuais como, por exemplo, disfunções ortopédicas, neurológicas, respiratórias e até vasculares, podendo, ainda, ser empregada em períodos pré e pós-operatórios.
Para ser encaminhado para a hidroterapia, pacientes precisam consultar na rede pública e passar por uma avaliação, que vai indicar a necessidade da utilização do serviço através da singularidade de cada caso.
Paciente fala sobre sua experiência
Loivia Eva Kohlhoff, de 70 anos, é uma das pacientes que está sendo atendida pelo município e conta o porquê precisou da hidroterapia. “Faço para amenizar a dor e não precisar tomar muito remédio. Tenho problemas nos braços e desgaste nas duas pernas e a hidro tem me ajudado, o que tem me colocado de pé, caminhando”, ressalta. “Durante a pandemia, nós precisamos parar um pouco e senti falta. Acabei regredindo. Cada vez que caminhava tinha que usar uma muleta. A única coisa que me resolve é a hidro”, pontua.
Visões de quem vive a iniciativa
