Outubro Rosa: Mês de Prevenção do Câncer de Mama

Foto: Pexels/Divulgação

Por Artha – Instituto de Oncologia Clínica

O câncer de mama é causado por alterações genéticas, que podem ser estimuladas por fatores ambientais como: tabagismo, uso de hormônios (TRH – terapia de reposição hormonal), início da menstruação em idade muito jovem, menopausa em idade mais tardia, menor número de gravidez e gravidez em idade cada vez mais tardia, excesso de peso e ingestão de bebida alcoólica ou também por fatores genéticos.
Certas mutações hereditárias podem aumentar o risco de desenvolver determinados tipos de câncer e são responsáveis por muitos dos cânceres hereditários. Por exemplo, os genes BRCA (BRCA1 e BRCA2) são os genes supressores de tumor. Uma mutação em um desses genes pode ser herdada de um dos pais, porém a minoria dos cânceres de mama é relacionada às mutações hereditárias.
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um caroço. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de ser malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. Portanto, é importante ir ao médico. Outros sinais de câncer de mama incluem: inchaço em parte do seio, irritação na pele ou surgimento de irregularidades na pele, dor ou inversão do mamilo, secreção mamilar (excluindo leite) e caroço nas axilas.
Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.
O autoexame continua sendo importante, mas de forma secundária. Ele é essencial para que a mulher conheça seu corpo, em especial sua mama, e possa perceber qualquer alteração. Entretanto, ele não substitui a importância do exame clínico feito por um profissional da saúde por meio da palpação e, menos ainda, a mamografia.
É fundamental que, além do autoexame, todas as mulheres acima dos 40 anos façam seus exames de rotina, entre eles, a mamografia. Só ela pode detectar precocemente um nódulo pequeno e aumentar muito as chances de cura.