Municípios investem mais de R$ 140 mil ao mês para manter SAMU

Na região, SAMU tem base em Taquara, Campo Bom e Sapiranga. Foto: Magda Rabie / Prefeitura de Taquara

Região – Nos vales do Sinos e Paranhana, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) possui base em Campo Bom, Sapiranga e Taquara. Nos três municípios, a estimativa total é de que o custo com este atendimento seja de R$ 354 mil a cada mês. O custeio é realizado através de repasses do Estado e da União, além de recursos próprios das prefeituras.

Em Sapiranga, a estimativa de despesa para o ano de 2022 é de R$ 538 mil, enquanto que a previsão de repasses do Estado chega a R$ 122 mil e do governo federal R$ 157 mil. De acordo com dados do Executivo, o investimento do município, com recursos próprios, para a sustentabilidade do SAMU é, em média, aproximadamente R$ 26 mil mensais, correspondendo a um valor próximo de R$ 312 mil ao ano. Em 2021, o SAMU realizou 1.946 atendimentos, e em 2022, até 31 de julho, foram realizados 1.282.

Em Campo Bom, a média mensal varia de 80 a 120 atendimentos. “A despesa aproximada mensal, entre folha de pagamento, material, medicamentos, custos fixos e insumos chega aos R$ 50 mil. Destes, R$ 32,8 mil recebemos do Estado e da União. Então, o restante o município vai custeando com recursos próprios”, explica o prefeito Luciano Orsi (PDT).

Atendimentos das unidades
Em Sapiranga e Campo Bom, as unidades se restringem a atender ocorrências no perímetro das cidades, conforme regulação do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde. Em Taquara, o SAMU atendeu, de abril a junho deste ano, 180 chamados de Sapiranga, 117 de Parobé, 116 de Taquara, 13 de Nova Hartz e 12 de Araricá. Em função disso, a prefeita Sirlei Silveira (PSB) realizou reunião para discutir a divisão de custos.