Mais três mortes por dengue são registradas em Igrejinha

Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. - Foto: Fiocruz Imagens

Igrejinha – O Estado confirmou através de publicação no site oficial da secretaria de Saúde, mais três mortes em decorrência da dengue em Igrejinha. No total, são quatro óbitos na cidade. O primeiro caso foi confirmado para o município no dia 8 de abril.

Apesar de confirmar a morte, o secretaria estadual de saúde (SES) não informou mais detalhes sobre as vítimas.

A SES decretou no último mês alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul (veja aqui o texto na íntegra). A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

Sobre a dengue

Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.