O combate à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya, segue com as atenções focadas em Igrejinha.
Nesta semana, em continuidade as ações realizadas pelos agentes de combate a endemia, a Secretaria de Saúde divulgou um cronograma em que informa os bairros pelos quais os profissionais trabalham na conscientização e fiscalização sobre o assunto. “Essa ação já era realizada antes da divulgação desse cronograma. Agora organizamos de uma maneira para que os moradores possam saber desse roteiro e assim contribuir também, informando sobre possíveis criadouros e até colocando materiais que não são mais utilizados para rua, assim a Secretaria de Obras e Trânsito pode recolher”, comenta Vinicio Wallauer, secretário de Saúde de Igrejinha.
Durante a semana, os agentes de saúde estiveram nos bairros XV de Novembro, Mutirão e Lajeadinho. Nesta sexta-feira (22), os agentes retornam do feriado e concentram suas atenções para o bairro Cohab.
Dentre as inúmeras dúvidas que surgem sobre o assunto, uma delas é no que diz respeito ao local a se procurar ao sentir sintomas, que geralmente são febre de início repentino, dor atrás dos olhos, dor de cabeça e fraqueza.
O responsável pela pasta explica que, em Igrejinha, o atendimento está concentrado na Unidade Municipal de Triagem (UMT). “Preconizamos que a população procure preferencialmente a UMT. Para fazer o seu diagnóstico lá”, reforça Wallauer. “Fora desse horário, o Hospital Bom Pastor deve ser procurado”.
Secretário contextualiza sobre realização de teste
- Em março, através de uma nota informativa publicada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), os municípios não têm mais a obrigação de realizar o teste para dengue em todos os pacientes que procuram o atendimento.
De acordo com o secretário, Igrejinha segue o protocolo recomendado pela SES. “A pessoa pode ser diagnosticada com dengue por critério epidemiológico, que é quando o médico examina e constata que ela tem dengue, não há a necessidade de se fazer o teste”, contextualiza. “A não ser em casos em que o médico tenha dúvida, que as pacientes forem gestantes ou casos graves. Nestas situações, sim, é exigido que seja feito o teste”, conclui.
Ainda assim, Wallauer explica que os casos são igualmente notificados. “Quando são casos diagnosticados por critério epidemiológico, da mesma forma ele vai para a nossa contagem final e consta lá a categoria”, cita.
Número de casos e indícios de queda na média móvel semanal
Conforme informações do boletim diário de casos divulgado na manhã de quinta-feira (21), o município tem um total de 2779 casos positivos registrados, sendo 2419 inativos e 360 ativos. Para casos negativos, os indicativos apontam 689 pessoas e 30 aguardam resultados de exames. Além de um óbito.
Conforme Vinicio Wallauer, a situação do município preocupa, no entanto, percebe-se que o número de casos estagnou. “Nas últimas semanas tem se mantido no mesmo patamar o número de casos novos, então, já é um alento o fato de não ter um aumento nesse indicativo e já podemos visualizar uma leve queda na média móvel de casos semanais”, revela.