O sonho da finalização do prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Taquara ganhou mais um capítulo na última semana e a espera de quase 10 anos parece estar chegando ao fim.
Isso porque uma licitação para a conclusão da intervenção foi aberta na segunda-feira, 7, e, se tudo ocorrer dentro da normalidade, o trabalho no local deve ser reiniciado após o encerramento do processo licitatório.
Quando concluído, o prédio que fica às margens da Avenida Sebastião Amoretti, vai abrigar o Complexo Municipal de Saúde, composto por um Pronto Atendimento, três equipes de Estratégia Saúde da Família (ESFs) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que contará com uma base própria e altamente qualificada para o desenvolvimento dos serviços do Samu.
Destaque para elementos
- Entre os diversos aspectos que colocam a importância da obra para a saúde do município em evidência, a responsável pela pasta, Mariane Farias da Silva, destaca um deles. “Em muitas coisas nós vamos transferir um serviço que já existe. Os especialistas, por exemplo, vamos centralizar nesse prédio”, conta. “Hoje em dia quando é necessária uma especialidade, as pessoas precisam deslocar até as UBSs em que os médicos atendem. Em muitos casos acaba dificultando, porque nem sempre são locais próximos. Com a centralização, acabamos com esse fluxo de pessoas”, finaliza.
Por outro lado, Mariane pontua que a Administração está ciente que com o prédio concluído, precisará ser articulada uma estratégia de trânsito para evitar possíveis acidentes no trecho, visto que a via em que a edificação está situada recebe um alto número de veículos e pedestres.
Breve histórico da intervenção
A construção deveria ter começado em novembro de 2013, contudo, o terreno precisou passar por um trabalho de terraplanagem até março de 2014, 15 meses após a licitação. Dois anos depois, a empresa vencedora da licitação faliu antes mesmo de conseguir concluir a obra e teve seu contrato rescindido.
Outro problema aconteceu quando um deslizamento de terra atingiu residências próximas, sendo necessária a construção de um muro de contenção, o que já estava previsto no projeto inicial, mas se demorou para ser executado em decorrência da morosidade no processo de escavação necessário no local. Logo que a obra paralisou em 2016, a mesma estava em 52%.