Igrejinha mantém trabalho para evitar proliferação da dengue

Desapega é uma das ações colocadas em prática pelo município Foto: Divulgação

Segundo dados atualizados pelo Governo do Rio Grande do Sul através do painel da dengue, até terça-feira (20), o Estado havia registrado 5.208 casos confirmados da doença.
Em Igrejinha, com o intuito de frear a disseminação e promover a prevenção contra a dengue, a prefeitura está trabalhando em diversas frentes para que os números sejam cada vez menores.
De acordo com o secretário de Saúde Vinicio Wallauer, o município segue realizando o Desapega (ação de verificação e recolhimento de entulhos nos bairros) a cada 15 dias e a pulverização com o inseticida CIELO, conforme a necessidade de cada região.
Aliado a isso, Wallauer revela que também foi iniciada a execução da técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI). “Nós compramos os equipamentos para fazer essa aplicação, realizada nas paredes internas das casas e o inseticida fica agindo durante 4 meses. Então nós iniciamos esse trabalho na sexta-feira (16), pelos prédios públicos: escolas, unidades de saúde, entre outros”, detalha o responsável pela pasta. “Como a gente não consegue alcançar todas as casas do município, estamos priorizando os locais de concentração de pessoas”, finaliza.
Ainda segundo Vinício, a ideia é de que em breve se inicie uma parceria com empresas estabelecidas em Igrejinha para a aplicação do inseticida. “Sabemos que são locais onde acontece muito de os mosquitos picarem as pessoas e infectar, então vamos fazer também esse trabalho assim que concluirmos os prédios públicos”, conta o secretário.
Na cidade, dados disponibilizados no painel estadual (também até terça-feira) apontam que foram confirmados quatro casos de dengue, 100 foram notificados e 14 estão sob investigação; 82 foram descartados. No ano passo, o número total de confirmados chegou a 25.

Recomendação

Wallauer salienta, ainda, que o município tem um plano de contingência preparado para o caso de um eventual surto na cidade. Entretanto, com alta incidência de contagem ou não, a orientação para os casos suspeitos segue a mesma: sob qualquer manifestação dos sintomas mais comuns como febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias; dor retro-orbital (atrás dos olhos); dor de cabeça; dor no corpo; dor nas articulações; mal-estar geral; náusea; vômito; diarreia; manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira, deve se procurar uma unidade de saúde ou o próprio hospital.