Igrejinha compra 70 tablets para auxiliar no trabalho dos agentes comunitários de saúde

Atendimento à domicílio serve como um intermédio dos pacientes com a rede de saúde Foto: Lilian Moraes/JR

Um investimento de mais de R$ 160 mil viabilizou a compra de 70 tablets para os agentes de saúde de Igrejinha.
Atualmente, 100% da população recebe o atendimento e o aparelho chega para auxiliar, segundo destaca o agente Bruno Fröhlich. “A tecnologia sempre vem para agilizar o nosso serviço, independente do setor que seja. Com o tablet, conseguimos buscar dados do paciente que estamos acompanhando em tempo real ou alimentar o sistema com informações que estamos obtendo nas visitas. Não corremos o risco de fazer uma anotação no papel e acabar perdendo, por exemplo”, cita.

No total, 56 agentes fazem o trabalho na cidade e, de acordo com o secretário de Saúde, Vinicio Wallauer, 27 têm o curso técnico, o que qualifica ainda mais o trabalho dos profissionais. Com a abertura de novas inscrições, a previsão é de que todos tenham a capacitação, em breve.

Secretário fala sobre o assunto

Wallauer também salienta que os tablets representam uma ferramenta importante no cotidiano dos profissionais e chegam para substituir os antigos equipamentos, que estavam obsoletos. “A aquisição destes equipamentos de última geração representa um avanço significativo para os agentes comunitários de saúde, proporcionando uma ferramenta poderosa para complementar suas atividades”, diz o secretário.

Sobre a função do Agente

O agente, na maioria das vezes, acaba fazendo o papel de intermediário entre a unidade básica de saúde (UBS) e as famílias. É através desse trabalho que acontece uma aproximação da comunidade com a rede. “Eu sempre digo que eles são a nossa porta de entrada na casa das pessoas. Os agentes são como uma unidade de saúde avançada, porque eles têm o contato com as famílias, visitam, verificam se tem alguma situação de algum familiar adoentado na residência, orientam. Fazem todo o trabalho de cadastro destes pacientes junto à unidade de saúde, muitas vezes quando a unidade não está conseguindo contato com os pacientes, são eles que vão lá e avisam de uma consulta ou exame. Então, eles são um ponto avançado das nossas unidades de saúde”, detalha Vinicio Wallauer.

Bruno Fröhlich reforça que um dos propósitos da função é trabalhar com prevenção e promoção de saúde. “Tentamos evitar que aconteça um agravamento e a partir daí eles precisem ou dependam da rede. O que fazemos quando vamos na casa? Somos a ponte, esse elo de ligação entre o posto e o paciente, ou entre o médico e o paciente. Às vezes a gente traz e leva recado, mas vamos, de visita em visita, repassando informações com o intuito de educar o paciente sobre como cuidar de si mesmo. A partir daí surgem peculiaridades de cada situação, conforme a realidade de cada família, mas vamos trabalhando também para que eles sejam autônomos e donos da sua própria saúde. Não dependam de que um outro alguém cuide deles, mas que eles aprendam a se cuidar”, destaca o agente de saúde.