Um credenciamento aberto pela prefeitura através da Secretaria de Saúde vai possibilitar que Igrejinha forneça quase o triplo de ecografias para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Antes deste modelo, o município tinha um contrato para o fornecimento do serviço, que realizava 7.080 exames no ano. Com o formato atual, será possível atingir 17.940 exames no ano, sendo 1.495 por mês. No entanto, o secretário de Saúde de Igrejinha, Vinicio Wallauer, deixa claro que esse indicativo é uma estimativa que está prevista no novo vínculo. “No credenciamento está prevista a oferta de 18 tipos de exame e todos eles têm um teto. Sendo assim, o município paga o que usar”, esclareceu Wallauer.
No momento, segundo revela o responsável pela pasta, duas empresas aderiram ao atual modelo de contratação do serviço e realizam os procedimentos, contudo, o credenciamento continua aberto e os requisitos para novas adesões podem ser consultados na secretaria.
Demanda maior no pós-pandemia
- Outro fator que motivou o município a trabalhar para ampliar essa oferta de exames foi o aumento das consultas após o período crítico da pandemia do coronavírus. “As pessoas estão começando a se cuidar de novo, a sair e voltar a se consultar, então começa a aumentar, tanto o número de consultas e, por isso contratamos mais médicos, como o número de exames”, ressaltou. “Isso tudo aumenta na mesma proporção. Sabíamos que íamos ter que fazer esse investimento. O pessoal que não estava consultando e fazendo o tratamento correto das suas doenças por causa da pandemia voltou a consultar, então agora tem uma demanda bem maior”, concluiu Wallauer, que complementa lembrando que o antigo contrato era baseado na demanda da população de cinco anos atrás.
Vantagens pontuadas
Vinicio Wallauer pontua as vantagens de abrir um credenciamento. “Até o momento são duas empresas, mas o credenciamento dá a vantagem de poder distribuir esses exames, caso uma delas fique com a agenda cheia”, explicou. “Quando se tem apenas um fornecedor que presta esse serviço, demora mais para se fazer o exame e não é isso que queremos”, finalizou.
O secretário ainda explica que o fato do contrato anterior ser antigo, os valores estavam defasados, o que não atraía as empresas que realizam estes tipos de exames.