Depois de receber a visita da secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann em junho deste ano, o Hospital Bom Pastor começou a tratar, juntamente com o Estado, a possibilidade da casa de saúde operacionalizar a realização de partos através do SUS na cidade. Depois de meses em negociação, no fim de agosto o município de Igrejinha recebeu a confirmação da contratualização do HBP para o serviço de obstetrícia regional, que irá abranger as cidades de Igrejinha, São Francisco de Paula e Cambará do Sul.
A data prevista para o início das atividades é 11 de outubro e foi definida pela Secretaria Estadual em encontro ocorrido em agosto, em uma reunião realizada com a secretária de Saúde, Arita e equipe, juntamente com o prefeito Joel Wilhelm, a secretária de Saúde de Igrejinha, Simone Amaral, o diretor administrativo do Hospital Bom Pastor, João Schmitt e o Dr. Tadeu Stringari, coordenador da nova maternidade.
O Repercussão Paranhana conversou com o Dr. João Schimitt que esclareceu que o hospital já conta com a estrutura necessária para prestar os serviços. “A estrutura já foi melhorada, já foi feita a construção da nova maternidade um ano atrás, agora a gente só vai aproveitar os investimentos que foram feitos constituindo o serviço”, comentou.
Garantia de que gestantes tenham bebês de forma mais humanizada e segura
Segundo o prefeito Joel Wilhelm, a operacionalização do serviço na cidade será de grande valia. “Não tenho dúvida que para nós é bastante importante, por que todo o serviço de saúde é regionalizado. Isso é definido pelo governo do Estado e é uma prática que hoje é uma das únicas maneiras de se sobreviver, de nós termos todos os serviços na região. Lá em 2014, o Estado resolveu fazer uma maternidade somente na região ali que era Parobé com o plantão 24h. Nós tínhamos antes o sobreaviso aqui, só que o sobreaviso ele não é o trabalho de plantão 24h, isso era algo sempre de muito risco”, comentou. Simone Amaral, secretária de Saúde de Igrejinha, destacou que a implantação da maternidade no HBP vai possibilitar que as gestantes tenham seus bebês de forma mais humanizada e segura. Além disso, Simone também explicou sobre os encaminhamentos das gestantes de risco. “O serviço de obstetrícia se destina a gestantes de baixo risco, aquelas consideradas de risco continuarão a ser encaminhadas à centros de referência como Porto Alegre”, esclareceu.
Foto: Fabio Machado