Gastos com Samu são discutidos com municípios atendidos pela base de Taquara

Reunião ocorreu no gabinete da prefeita Sirlei Silveira Foto: Cris Vargas/Prefeitura de Taquara

Por Prefeitura de Taquara
Ao ano, as despesas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Taquara chegam a R$ 3,1 milhões. No entanto, o Município recebe, em repasses federais e estaduais, aproximadamente R$ 1,9 milhão. O restante do valor, mais de R$ 1,2 milhão, sai do cofre municipal. Como os atendimentos também contemplam Parobé, Nova Hartz, Araricá e Sapiranga, a Administração Municipal se reuniu, recentemente, com representantes dessas cidades para tratar de uma pactuação para dividir os custos.
De abril a junho deste ano, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, foram realizados 438 atendimentos de suporte avançado – remoções com médicos – pelo Samu de Taquara. Destes, 180 foram chamados por Sapiranga, outros 117 por Parobé, 116 por Taquara, 13 por Nova Hartz e 12 por Araricá. “Entendemos que o Samu é extremamente importante para salvar vidas, socorrendo nossos moradores em momentos de urgência e emergência. Mas, atualmente, pagamos sozinhos por um custo que contempla tanto outros quatro Municípios quanto a nós. Achamos justo dividir a conta com os demais”, explicou a prefeita Sirlei Silveira.
Durante o encontro, no gabinete do Palácio Municipal Coronel Diniz Martins Rangel, foi detalhado que a receita mensal do Samu é de R$ 103 mil vindo pelo Estado e de R$ 58 mil do governo federal, totalizando R$ 162 mil, mas que as despesas por mês são de mais de R$ 260 mil. “Esse valor representa todos os custos e foi importante apresentá-lo aos outros Municípios que também são atendidos por nós. Esperamos tê-los sensibilizados para que construam conosco uma solução viável para essa dívida que bancamos sozinhos”, refletiu a secretária de Saúde, Mariane Farias da Silva.