Fornecimento de oxigênio aumenta em hospitais com UTI Covid na região

Cilindros e o oxímetros estão em falta no mercado Foto: Lilian Moraes

Falta de espaço físico, de recursos para repor estoques, de insumos básicos que o mercado não oferece por não possuir matéria prima. Essa é a realidade da maioria das casas de saúde do Rio Grande do Sul, no momento em que pela terceira semana seguida, as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) operam acima do limite de atendimento.
Diante deste cenário, ao passo que as demandas aumentam, a cada dia os hospitais ficam mais atentos no que diz respeito aos fornecimento de insumos. Um deles é o oxigênio. No entanto, no momento, embora o abastecimento tenha se tornado mais frequente, não há dificuldade na compra de O2. “Em Parobé, trocamos o tanque por um com mais capacidade (de 1700 milibar para 2750) e agora o caminhão o abastece dia sim e dia não. Além disso, tem o consumo em cilindros, usados principalmente em transportes e em alguns casos no hospital”, explica a assessora de imprensa dos hospitais de Igrejinha e Parobé, Renata Eidelwein.
No Hospital Bom Jesus, de Taquara, antes da pandemia o abastecimento ocorria uma vez por semana, agora são duas vezes, explica a assessoria de imprensa da Associação Hospitalar Vila Nova, gestora da casa de saúde.

Faltam cilindros e oxímetros

Como ajudar neste momento

Mesmo após mais de um ano de pandemia, os hospitais reforçam que a recomendação para quem deseja contribuir para diminuir a circulação do vírus é a mesma: respeitar as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), seguindo com o distanciamento, usando álcool gel e higienizando as mãos frequentemente. Ao mesmo tempo, toda a ajuda que chegar até os hospitais são consideradas essenciais.
Em Igrejinha, doações podem ser feitas pelo
PIX: 87369799000176; boleto ou cartão de crédito: https://bit.ly/2QAOuiN. Já em Parobé, o pix é: 88373121000120;
cartão de crédito ou boleto pelo site https://bit.ly/3987b3L.
Em Taquara, a assessoria informa que são aceitos todos os tipos de contribuições: “seja por meio de doações para os funcionários (o que dá muita força para eles) ou em pecúnia: vaquinhas, troco solidário, entre outras. Por meio destas iniciativas, conseguimos equipar melhor o hospital e adquirir mais insumos para ajudar melhor os pacientes”, explica.

Distribuição de oxigênio pode ser afetada? Confira o que dizem as casas de saúde

Nos últimos dias, após uma falha na distribuição de oxigênio no Hospital Lauro Reus, de Campo Bom, que acabou resultando na morte de seis pessoas que estavam internadas na UTI da instituição, dúvidas sobre assunto têm se tornado frequentes.
Questionados sobre como funcionam os abastecimentos dos hospitais, tanto Igrejinha como Parobé e Taquara destacaram que são realizadas manutenções diárias. “Não há chance, pois é feita uma manutenção preventiva diária. Os equipamentos são acompanhados por uma equipe, fazendo inclusive o degelo do tanque duas vezes ao dia”, explica a assessoria de imprensa.
Renata ainda revela que tanto em Igrejinha como em Parobé, tanques e válvulas foram substituídos para atender a demanda, mas faz um alerta. “Cabe lembrar que estamos falando de estruturas e equipamentos e quando se utiliza a capacidade máxima de qualquer tecnologia se está sujeito a algum contratempo. Há uma espécie de ‘alarme’ que soa dentro dos hospitais quando há diminuição no fluxo (pressão) do oxigênio”, esclarece a assessora.