CRR TEAcolhe fortalece atendimento voltado ao espectro autista na 6ª região de saúde

CRR fica ao lado do CAPS, em Igrejinha / Foto: Lilian Moraes

Prestes a completar um ano de habilitação, o Centro Regional de Referência – TEAcolhe de Igrejinha, apresenta um trabalho consistente na região e que confirma a importância de uma orientação especializada para profissionais e familiares de pacientes com o transtorno do espectro autista.
Com uma equipe composta por neuropediatra e duas psicólogas, o CRR tem entre os seus principais resultados, o mapeamento da rede e estabelecimento de parcerias, visita técnica a locais de atendimento da pessoa com autismo, definição de estratégias para estabelecimento de pontos focais, entre outros, tudo para atender as comunidades dentro dos seus respectivos territórios, reforçando a máxima que o lugar do autista é em todo lugar.

Secretário apresenta dados

Resultados quantitativos

32 Reuniões de equipe
12 Reuniões de Rede e de Matriciamento
1 Atendimento de Caso Refratário

19 Eventos
4 promovidos
12 externos
3 escola

+ 1190 pessoas impactadas

 

Inaugurado em Agosto
A Prefeitura de Igrejinha inaugurou oficialmente o Centro Regional de Referência – TEAcolhe em agosto deste ano. O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e, no município, conta com uma estrutura composta por uma sala de recepção, três salas de atendimento e uma sala de reuniões para receber os profissionais da saúde.
Com a implantação do projeto, Igrejinha estabeleceu uma rede de apoio para além dos limites da cidade, atendendo também, Três Coroas, São Francisco de Paula, Cambará, Rolante, Riozinho, Taquara e Parobé.
Na época, o prefeito de Igrejinha, Leandro Hörlle, manifestou a posição do município com relação ao momento, que celebrava a implantação do CRR na cidade. “Estamos felizes com este passo na saúde pública de Igrejinha, e nossa cidade, sem dúvidas, fará o possível para garantir a melhor estrutura para todos os interessados”, relatou.

Desafio do trabalho

Adriana Trindade é coordenadora do centro e fala sobre o desafio de se desenvolver um trabalho dentro deste contexto. “É muito grande, porque as políticas para pessoas com autismo estão em construção ainda. Temos uma legislação muito nova, então o centro vem com um desafio maior ainda porque muitas vezes as pessoas perguntam quantos pacientes nós atendemos e como faz para encaminhar pacientes para serem atendidos aqui”, contou. “E aí a gente precisa contar que somos suporte técnico. Somos uma equipe especializada, que vai fazer discussão de caso através do matriciamento e planos terapêuticos. Nós vamos qualificar a rede para que estes pacientes não precisem sair dos seus territórios, porque quando a gente cria um centro de atendimento regional temos que pensar em toda a acessibilidade, mobilidade”, concluiu Adriana, complementando que a ideia deste serviço é que os acolhidos não precisem sair dos seus territórios para receber um auxílio especializado.