Construção de Centro de Saúde Multiprofissional em Igrejinha é pauta de reunião com o Estado

O projeto Para Todos foi apresentado para a equipe diretiva da Secretaria Estadual da Saúde na terça-feira (02) Foto: SES/Divulgação

C usto estimado em R$ 90 milhões. É com esse valor em mente que a diretoria do Hospital Bom Pastor (HBP), de Igrejinha, iniciou a caminhada para tirar o sonho da construção do Centro de Saúde Multiprofissional para pessoas com deficiência e necessidades especiais, do papel.

O propósito do prédio, conforme o HBP, é oferecer atendimentos especializados para pessoas com deficiência em diversas áreas como ginecologia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia e entre outros. Todos no mesmo espaço.

Nesta semana, o projeto foi apresentado à Secretária de Saúde do Estado (SES), Arita Bergmann, que afirmou que vai analisá-lo para, assim, incluir a obra na próxima etapa do programa de investimentos Avançar na Saúde.
Conforme dados divulgados pelo hospital igrejinhense, o HBP já é referência para pessoas com deficiência na área de odontologia, abrangendo 199 municípios gaúchos. Isso representa o atendimento de quase 6 milhões de pessoas.

A projeção é de que o novo prédio tenha seis andares e mais de 7,8 mil metros quadrados. Serão 43 novos leitos hospitalares e espaço de acolhimento para as famílias.

Para realizar o sonho

Para arrecadar doações e assim poder efetivar a construção do prédio do Centro de Saúde Multiprofissional, a instituição iniciou uma campanha.
Conforme o HBP, qualquer pessoa física ou jurídica, pode doar e o é valor deduzido no Imposto de Renda. Os recursos são captados via Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Igrejinha (FMDCA).
Mais informações sobre como contribuir podem ser obtidas pelo Instagram @hbp_paratodos.

Diretor fala sobre a situação atual

O diretor do HBP, João Schmitt, explica como a ampliação deve contribuir para o atendimento ao público PCD. “Com a estrutura física que temos hoje não há como ampliar o rol de especialidades voltadas às PCDs, pois nosso prédio está pequeno e não oferece as condições adequadas. Mesmo os pacientes que vêm hoje para atendimento na odontologia deveriam ser acolhidos de outra forma. Os autistas, por exemplo, ficam muito agitados, nervosos, porque ficam no mesmo ambiente dos outros pacientes. No prédio novo teremos ambientes mais calmos, lúdicos, amplos. Hoje, também não é possível uma internação, pois não há espaço e estrutura adequada para acolher os pacientes e sua família”, finaliza.