Comentário: “Para quem não sabe aonde vai, qualquer caminho serve”

Esta frase é dita pelo Gato de Cheshire para Alice na história de Alice no País das Maravilhas, quando a menina está perdida e não consegue achar o caminho de casa. O corpo sadio é a casa que todos nós buscamos, e quando o paciente recebe um diagnóstico de câncer, é esperado que ele se sinta perdido. O que fazer? Qual o caminho a seguir? Por onde começar? Num mundo onde aparentemente há tantas possibilidades, tantos caminhos, qual será a melhor para o meu caso?
Para conduzir na melhor direção, somente um profundo conhecedor do caminho é capaz de indicar a melhor rota. Dentre todas as decisões, a escolha deste profissional é a que terá maior impacto no resultado.

Na medicina, o oncologista clínico é o médico que tem por especialidade estudar e conhecer todos os tratamentos do câncer. É o estrategista do tratamento, pois sabe onde cada caminho vai levar. Ele terá as condições de guiar o paciente e conduzi-lo com segurança ao melhor destino, indicando a melhor rota. No emaranhado de opções, é nossa tarefa como oncologistas clínicos reconhecer o caminho mais assertivo para conduzir o restabelecimento de saúde de nossos pacientes.

Pontualmente, o paciente poderá necessitar de cirurgia, ou radioterapia, ou quimioterapia, exames de avaliação, tratamentos integrados. Mas o sucesso do tratamento do câncer raramente depende de um único tratamento, por isto a importância de ter, desde o início da jornada, a melhor estratégia e orientação sobre quais decisões tomar em suas sequencias corretas. Quando Alice “se perde” no caminho, ela pode ter feito muitas descobertas maravilhosas, mas para o paciente com câncer, o tempo é seu bem mais precioso.

Dra. Daniela Lessa
Oncologista Clínica – CREMERS 23039
Diretora das Clínicas Oncosinos e Oncosinos Master
Novo Hamburgo