Com a proximidade do inverno, assim como em qualquer ano, a preocupação com as doenças respiratórias volta a ser uma constante de famílias e também do Poder Público. Para evitar casos graves, que avancem e deixem de ser um simples resfriado, a vacinação é a maneira mais eficaz de prevenção. A vacinação contra a influenza permite, ao longo do respectivo ano, minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde.
Em 2023, a campanha nacional iniciou em 10 de abril e, neste ano, o público-alvo a nível nacional corresponde a 81.766.016 pessoas, sendo que a meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos de pessoas que integram o público-alvo.
Passados mais de 45 dias do início da campanha, a autoridade nacional de saúde orientou os municípios a realizarem a aplicação das doses para toda a população, o que deve aumentar a quantidade de pessoas imunizadas.
Situação na região
Seguindo o que orienta o ministério, as cidades da região do Grupo Repercussão já estão vacinando toda a população contra influenza. Para atingir uma cobertura ainda maior da população imunizada, os municípios adotam diferentes estratégias como Dia D de vacinação e a abertura de unidades de saúde em horários estendidos e também aos sábados. Com essas ações, os números de pessoas vacinadas aumentam, mas ainda estão longe do ideal, por isso, é necessário que as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima para garantir a imunização.
Crianças
A baixa imunização das crianças é algo que precisa ser levado em conta e que se reflete na alta procura por atendimento pediátrico e unidades de saúde. No Estado, a cobertura vacinal das crianças está em apenas 23,68%. “Algo extremamente preocupante para nossos pequenos, e isso justifica, o aumento significativo por procura de atendimento pediátrico nas unidades de saúde, principalmente em hospitais. Somos responsáveis por cuidar e proteger nossas crianças, então, vacinar faz parte dessa proteção”, ressalta a enfermeira da rede municipal de Nova Hartz, Marla Wasem.
Público-alvo e sintomas
Na campanha, são vacinadas crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
É preciso ficar atento aos sintomas: A síndrome gripal (SG) se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três por cinco dias após o desaparecimento da febre. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Em situações onde ocorre agravamento dos casos, estes podem evoluir para a síndrome respiratória aguda grave (Srag) ou mesmo óbito.
Como está a vacinação
Doses Aplicadas | Cobertura vacinal | |
Araricá | 1340 | 44,86% |
Campo Bom | 9065 | 62,96% |
Igrejinha | 5750 | 39,42% |
Nova Hartz | 3778 | 39% |
Parobé | 11168 | 41,70% |
Riozinho | 1051 | 45,52% |
Rolante | 2663 | 32,69% |
Sapiranga | 10833 | 41,05% |
Taquara | 6918 | 30,47% |
Três Coroas | 3851 | 38,92% |