Agosto exige maior atenção ao setor da saúde em Riozinho

Foto: Reprodução/Junior Ribeiro

Riozinho – A Secretaria de Saúde de Riozinho segue atenta às necessidades, em especial, neste mês de agosto, quando muitas campanhas de vacinação acontecem. No dia 8, iniciam a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite e a Multivacinação, período em que ocorre a atualização da caderneta aos menores de 15 anos. Já no dia 20, acontece o “Dia D”, onde a campanha contra a Polio e a Multivacinação são reforçadas junto das vacinas contra a Covid-19 e a Influenza.

 

No início do mês, em combate a Poliomelite, a Secretaria já definiu a estratégia para aplicação das doses. “É uma campanha muito importante em virtude do surgimento de alguns casos no Brasil em 2020 e 2021. O método que vamos fazer para atingir essa meta será como foi a do sarampo”, conta o secretário de Saúde, Ramão Corso, em referência aos trabalhos na cidade que superaram a meta nacional contra a sarampo, estipulada pelo Ministério da Saúde, atingindo 99% da população dos 95% previstos pelo MS.

Ainda conforme o secretário, a ampla atuação dos agentes de saúde do município, resultam na cobertura total de Riozinho e possibilita o cumprimento das metas. “Nós fizemos um trabalho muito forte com os agentes. Temos uma área 100% coberta pela ESF. Toda a área do município tem um agente de saúde responsável. O agente de saúde tem um percentual de visitas domiciliares. Acreditamos, sim, que atingiremos a meta da pólio”, finaliza Ramão”.

Atenção ao quadro de vacinas

A vacinação contra a poliomielite não é o único foco em Riozinho. Os imunizantes contra gripe e a Covid-19 também mobilizam a Saúde, em especial com os mais jovens. “No caso da Covid-19, há uma procura reduzida para as faixas etárias mais baixas. Mesmo assim, na semana anterior, fizemos uma campanha nas empresas, agendamos visitas do vacinador e tivemos um bom engajamento”, descreve Ramão.

O município teve uma grande aceitação nas vacinas no início, com o fechamento do esquema vacinal contra a Covid e com boa parte da população aplicando o imunizante contra a gripe. Mas, com o passar dos meses e chegada a vez dos mais jovens, não houve o mesmo interesse, em especial ao vírus SARS-CoV-2, onde 2ªs e 3ªs doses ainda não foram aplicadas em todas as crianças e adolescentes.

Importância das campanhas

O secretário de Saúde, Ramão Corso, define as mobilizações nacionais como fundamentais para a vacinação. “Ele (agente) sabe onde tem o público-alvo, até, também, por a nossa cidade ser pequena. Então, ele consegue fazer esse contato com a família e explicar da necessidade da vacinação, porque ela é campanha nacional. Diferente da Covid-19, que é opcional, as vacinas de campanha nacional são obrigação, porque o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) diz que o pai não pode privar o filho dessa vacina, ele não tem esse direito”.

Outro ponto que exige atenção especial por parte da Gestão Pública são as escolas de educação infantil. Segundo Ramão, existe um trabalho especial nestes espaços. “Temos também uma boa cobertura na educação infantil. Fazemos um trabalho nas Emei’s, enviando uma cartinha para os pais alertando sobre a vacinação e ficamos uma semana, como fizemos no sarampo, fazendo essa vacinação”.