Vereadoras se unem em prol de pautas em Igrejinha

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Por Assessoria Parlamentar

A última terça-feira (22) foi marcada por importantes questões apresentadas pelas vereadoras Diana Spohr, Neide Ioni Roos Zeni e Carine Santos Martini na Câmara Legislativa de Igrejinha. As parlamentares têm trabalhado de forma conjunta, buscando unir forças em prol de suas pautas. Na última sessão legislativa, elas apresentaram uma moção de apoio ao PL 2177/2021 do deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS) que se propõe a alterar a Lei n° 14.124, de 10 de março de 2021, para determinar a inclusão dos doadores regulares de sangue como grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19.

As vereadoras destacaram que os benefícios da doação de sangue são inúmeros e que uma única bolsa de sangue é capaz de salvar quatro vidas. Com a pandemia de Covid-19, a doação reduziu entre 15 e 20%, principalmente, devido ao temor dos doadores de irem até os hospitais. O ato é essencial para que serviços da saúde continuem funcionando, portanto, é de suma importância que aqueles que garantem a disponibilidade de sangue tenham acesso à vacina.

Diana Spohr, Neide Ioni Roos Zeni e Carine Santos Martini  ainda realizaram uma moção de apoio à reposição das perdas salariais dos trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual de educação. A preocupação com a temática por parte das vereadoras se deu, sobretudo, diante da grave situação enfrentada por esses profissionais que não tiveram qualquer reposição salarial desde novembro de 2014. Por mais de 60 meses, os profissionais da educação da rede estadual receberam salários atrasados e parcelados, desprovidos do direito de conhecer o dia do pagamento do próprio salário com antecedência. Isso inviabilizou a programação pessoal e financeira dos trabalhadores. Além disso, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a inflação acumulada entre novembro de 2014 e março de 2021 chega a 44,18%, ou seja, professores e funcionários de escolas estaduais, tanto os que estão na ativa quanto os aposentados, perderam quase metade de seu poder aquisitivo.

Tal situação causa revolta e precisa ser resolvida, pois a educação não pode ser considerada essencial apenas para forçar a abertura das escolas em meio a mais grave pandemia em mais de um século. Se a categoria realiza uma atividade essencial, sua valorização salarial e profissional deve ser prioridade no Rio Grande do Sul