Parobé – Ecoou pelo município duas propostas do vereador, Elario Jahn (MDB), para diminuir o atual gasto da Câmara de Vereadores. A primeira delas é a proposta de número 38/2019, que prevê a redução dos subsídios na próxima legislatura (ou seja, a partir de 2021). O vereador defende que o subsídio passe a ser de três salários mínimos por palamentar. Tal medida representaria uma economia aproximada de R$ 700 mil por ano, conforme cálculos da liderança da Associação da Azaleia.
A segunda proposta, não menos polêmica, é o que se pode chamar de cortar na própria carne. Ainda de forma comedida, o vereador Elário busca apoio de outros colegas para apresentar um projeto de emenda à Lei Orgânica para, quem sabe, tentar reduzir de 15 para 11 o total de vereadores na Câmara de Parobé. Controversa, a proposta necessita de um terço de apoio, caso contrário, a proposta não avança internamente, revelou um interlocutor da Câmara de Vereadores.
Comissões analisam as propostas
O diretor-geral da Câmara de Vereadores de Parobé, Alexandre Boes dos Santos, reiterou que a proposta, que sugere a redução dos subsídios, necessita, obrigatoriamente, passar pelas comissões. A reunião que avaliará esta e outras medidas ocorrerá no dia 9 de maio.
Argumentos apresentados pelo vereador Elário
- Em conversa com o vereador, Elario Jahn (MDB), nesta semana, a liderança que possui experiência na área administrativa e empresarial, apresentou parte de seus argumentos e razões para levar as duas propostas adiante. “Ando bastante pelas ruas e esta é uma cobrança constante dos moradores e eleitores. Sou uma pessoa que trabalho para a comunidade, sou presidente da Associação da Azaleia e faço trabalhos voluntários. Acredito que a receita da Câmara de Vereadores está superdimencionada, e nos próximos quatro anos, poderá chegar aos R$ 20 milhões. Acredito que é demais. Com a redução do salário e do número de vereadores, dá para economizar cerca de R$ 7 milhões. Acredito que é mais futuro para o município destinar esse dinheiro na revitalização de praças, calçamento, escolas e remédios para os moradores. Estou pensando no futuro da cidade, e quando não se está na época das vacas gordas, é necessário economizar”, define.
Foto: Eduarda Rocha