Região – Conforme antecipado pelo Jornal Repercussão, na sua edição de 13 de setembro, a Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (AMPARA), o delegado regional, Heliomar Franco e o deputado estadual, Dalciso Oliveira, estão empenhados na busca por soluções junto à população carcerária no Vale do Paranhana. Os principais gargalos para os agentes da segurança pública estão concentrados na superlotação da DPPA, em Taquara, que constantemente, tem presos na calçada, além da própria situação de superpopulação do Presídio Estadual de Taquara. Com capacidade de engenharia para 78 presos no regime fechado, hoje, um total de 156 apenados cumprem sua pena nas celas de um dos prédios. Somado a isso, outras 94 pessoas do regime semiaberto regressam para anexo ao lado ao Presídio, enquanto o ideal seriam somente 60 (dados de agosto de 2019). A estimativa é de que a área do atual presídio possa valer algo entre R$ 8 a R$ 10 milhões.
Recentemente, uma das ideias apresentadas e propostas ao governo do estado é a venda do atual imóvel que abriga o Presídio de Taquara, na Rua 17 de Junho, bairro Morro do Leôncio, para a construção de uma nova casa prisional, mais moderna e mais ampla, com capacidade superior, junto à área do Museu Arqueológico do RS. A área de 5,6 hectares, às margens da RS-020, no KM-58, bem próximo do Grupo Rodoviário de Taquara, seria um dos locais colocados como opção para receber essa nova cadeia pública. Essas alternativas foram apresentadas, em 11 de setembro, ao vice-governador, Ranolfo Vieira Junior, e ao secretário de Administração Penitenciária, Cesar Luis de Araújo Faccioli.
Prefeito Tito se manifesta contrário as especulações dos últimos dias
Contrariado com as especulações que foram publicadas na mídia nas últimas semanas o prefeito de Taquara, Tito Livio Jaeger Filho, publicou em seu perfil pessoal, uma espécie de desabafo. Utilizando expressões e termos duros, Tito questionou a legitimidade na causa do deputado estadual, Dalciso Oliveira, e até o prefeito, Joel Wilhelm. “Quem são para falarem em nome de nossa cidade”, questionou Tito.
O prefeito ainda classificou a ideia de construir um novo presídio, na localidade de Quilômetro Quatro, como absurda. “E sem ao menos terem nos consultado”, criticou Tito.
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